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Vereadores vão cobrar explicações da Prefeitura sobre rateio do Fundeb

Os profissionais cobram um posicionamento com documentação comprobatória da Prefeitura de Boa Vista desde setembro do ano passado. – Fotos: Ascom/CMBV

Professores da rede municipal de ensino se reuniram com os vereadores na tarde desta terça-feira, 12, para tratar do rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e outras pautas referente a melhorias trabalhistas e na educação.

Os profissionais cobram um posicionamento com documentação comprobatória da Prefeitura de Boa Vista desde setembro do ano passado. Houve reuniões com representantes do Executivo, mas nada que pudesse explicar em detalhes onde foi parar o dinheiro do Fundeb. Por isso a categoria decidiu procurar os vereadores, que têm prerrogativas para pedir explicações ao Prefeito.

Os professores chegaram a citar denúncias de compras superfaturas, despesas que caem em contradição, já que dinheiro federal chegou a ser enviado para esses fins.

“Nós pedimos mais esclarecimentos já que 2020 foi um ano pandêmico e houve menos gastos institucionais, toda sociedade sabe disso. Portanto segundo a lei, deveria haver o rateio entre os profissionais do magistério” – comentou a professora Antônia Pedrosa.

Em nota à imprensa, a Prefeitura informou que “82,5% do repasse é usado para o pagamento de pessoal e que o abono remanescente está condicionado à existência de recursos residual do percentual de 60%, reservados às despesas que são direcionadas exclusivamente à remuneração dos profissionais da educação básica”.

O Presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Genilson Costa, junto com outros vereadores vai cobrar do Executivo Municipal, essas informações.

“Vamos entender detalhe por detalhe como a gestão da ex-prefeita Teresa Surita utilizou esses recursos, já que as ponderações dos professores são plausíveis. Nosso papel é de fiscalizar os recursos públicos e assim como os professores, todas as categorias podem buscar a Câmara e seus vereadores” – pontuou Genilson.

Na reunião, os professores também pediram que a Câmara cobre do Executivo, um protocolo de segurança de retorno às aulas.

Iury Carvalho

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