Desde que o mundo é mundo o amor tá por aí. Seja em embalagens de chocolate, camuflado entre um sorvete e outro ou em alguma carta jogada no fundo de uma gaveta, o amor tá sempre por aí. A grande verdade é que você pode até tentar, mas não sai imune, nem se você se entrar numa montanha russa e parar dentro da caverna do dragão, ele vai tá lá. O problema é que muitas vezes o amor não vem pra uma pessoa só, ele vem pra duas e as vezes até três.
Tão antigo quanto o amor são os triângulos amorosos que nem Deus, que é Deus, escapou: Escolheu uma mulher comprometida para ser a mãe de seu filho e salvar a humanidade.Pobre José. Helena de Tróia, Julieta, Capitu, Britney Spears todas já estiveram em um. Toda boa história de amor vem acompanhado de mais alguém, uma terceira pessoa, um terceiro pedaço do quebra-cabeça que falta e que raiva, que raiva, quando a gente não sabe o que fazer. O que custa amar duas pessoas ao mesmo tempo? Onde tá escrito que é proibido? O mundo seria tão mais mundo se deixassem guardar as regras “morais” do amor numa caixinha e despachar pro Japão.
Os triângulos amorosos não terminam, eles se renovam. Eu mesma já vivi mais de um, não que disputasse meu amor (isso realmente nunca vai acontecer), mas já me vi em situações no mínimo esquisitas. Essa semana me peguei como uma adolescente de 15 anos acompanhando um desses: Olivia Rodrigo, Joshua Bassett e Sabrina Carpenter. Quem são os três eu nem deveria saber, mas alguém jogou essa história no meu peito e eu fiquei fascinada: Assim como o amor, os triângulos sempre existirão.
Breve histórico: Olivia Rodrigo lançou uma música, todos apontaram que seria para Joshua Bassett que também lançou uma música – com todas as evidencias que seria uma resposta para a de Olivia – e seria tudo bem se ele não namorasse com Sabrina Carpenter que, adivinha, também lançou uma música respondendo os dois. Que entretenimento! Devo dizer que as músicas são ótimas, todas as três, cheia de indiretas quer dizer, são mais diretas que aquele chute que o Daniel san deu no nariz do Johnny Lawrence no fim de karatê kid. E sabe quem ganha com isso? Nós! Todos nós!
“Somenthing” dos Beatles por exemplo, é fruto do meu triangulo amoroso preferido: George Harrison, Pattie (Layla) e Eric Clapton. É a música de amor mais bonita da história da humanidade e não sou eu que estou dizendo, quem disse isso foi o Frank Sinatra. Imagina ter seu coração partido e compor a música mais bonita de amor já escrita. Imagina poder escrever um filme, uma crônica, ou qualquer outra coisa só para outras pessoas amarem junto, sofrerem junto, refletirem junto. Graças as Kardashians- Jenner eu aprendi que quando nosso coração se parte a gente pega nossa dor e transforma em dinheiro e o que vende mais do que amor? O amor é a maior moeda de troca que já existiu.
Por isso que as grandes histórias de amor não vão se acabar, vão sempre se renovar. O amor não vai deixar de existir porque uma pessoa se apaixonou por duas ao mesmo tempo, ele é uma criança que gosta de pregar peças no coração dos outros e que bom, que bom que nunca vai faltar amor. E não cabe a nós decidir o que é certo e errado nesse negócio de amar, nunca foi. Não se prenda em amar uma só pessoa, ame quantas você quiser. Desde que o mundo é mundo nós amamos e vamos seguir amando.
É como disse o Michael Scott em The office: “Você não pode parar o amor. E francamente, acho que você nunca deveria tentar.”