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Deputada Shéridan cobra prorrogação do auxílio emergencial

A parlamentar ressaltou que os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19 foram devastadores. – Foto: Ascom Parlamentar

A deputada federal Shéridan (PSDB-RR) cobrou nesta quinta-feira, 4, ações do Governo Federal quanto à prorrogação do Auxílio Emergencial, que retirou milhões de brasileiros da linha da extrema pobreza e teve, ainda, o efeito de redução da própria desigualdade em nosso país.

A parlamentar ressaltou que os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19 foram devastadores e que a situação só não foi mais grave em decorrência da parceria do Poder Executivo com o Legislativo, ao instituir o auxílio, que atendeu famílias em situação de vulnerabilidade econômica.

“Trata-se de uma medida necessária para assistir aqueles que viram de perto a fome, o desemprego, e a desassistência em um momento de crise como esse. Eu acredito que a transferência de renda tem um papel importantíssimo nesse momento, por isso, sou favorável a uma renda mínima aos mais carentes e com o Auxílio Emergencial, não seria diferente. É ele que vai proteger quem precisa, e reduzir os riscos de uma recessão mais severa”, disse Shéridan.

A não prorrogação deste benefício incorre no risco de que o país tenha mais de 20 milhões de pessoas em situação de pobreza extrema. Tudo isso enquanto a pandemia ainda persiste, com novas linhagens do coronavírus que ameaçam prolongar as dificuldades econômicas e sociais.

A deputada sugeriu ao Poder Executivo que lidere o processo de proteção social dos cidadãos vulneráveis, seja com a retomada de uma política como o Auxílio Emergencial ou com a ampliação de políticas como o Bolsa Família. E, ainda, a edição de uma Medida Provisória com o objetivo de instituir novas parcelas do Auxílio Emergencial ou reestruturação de políticas sociais existentes para compensar a perda do benefício encerrado em dezembro.

A parlamentar observou que apesar da medida demandar elevados investimentos por parte do Tesouro, pode ser feita através da organização dos programas sociais já existentes, remanejando recursos e focalizando melhor as políticas públicas de assistência social para garantir esta proteção ao povo brasileiro.

 

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