Cabeleireiro é preso acusado de estupro de vulnerável contra a enteada

A vítima, uma menina de 12 anos, relatou à coordenação da escola onde estuda, que sofreu abuso sexual. – Foto: Ascom/PCRR

Agentes da PCRR (Polícia Civil de Roraima) lotados no NPCA (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente) cumpriram mandado de prisão preventiva, nesta sexta-feira, 8, em desfavor do cabeleireiro R. V. S. C, 47 anos, acusado de estupro de vulnerável.

De acordo com informações prestadas pela delegada titular do NPCA, Catherine Aires Saraiva, a vítima, uma menina de 12 anos, relatou à coordenação da escola onde estuda, que sofreu abuso sexual, e que o acusado era seu padrasto. A mãe da adolescente foi chamada pela escola, onde ficou sabendo que a filha era vítima de violência sexual.

“Assim que a mãe tomou conhecimento dos abusos que a filha vinha sofrendo, ela registrou um BO (Boletim de Ocorrência) no Núcleo. A menina relatou que sofria abuso sexual por parte do padrasto desde os cinco anos de idade, e que os estupros ocorriam dentro de casa, quando não tinha ninguém”, contou a delegada.

Ainda segundo a Delegada, ao tomar conhecimento da denúncia, no dia 18 de março deste ano, a mãe disse que sempre acompanhava o comportamento da filha, e que ela dizia que não gostava no padrasto, mas não contou por quais motivos, nem revelou que sofria algum de tipo de abuso.

Diante da gravidade dos fatos, considerando que o infrator mora com a vítima, a delegada representou pela prisão preventiva dele, tendo sido deferido o Mandado de Prisão pela Justiça. O cabeleireiro foi preso em sua residência, e não reagiu à prisão.

O investigado teve sua prisão formalizada no NPCA e, posteriormente, foi apresentado na Custódia da Polícia Civil.

“Muitas vezes na escola, alguns sinais do comportamento da criança ou adolescente acabam ficando evidentes, o que destaca a importância da equipe da rede de ensino estar atenta a quaisquer mudanças. A unidade de ensino tem seu papel também de proteger e, por meio de conversas, ajudar as vítimas de crimes, como os abusos sexuais”, finalizou a delegada.

 

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