A Escola Estadual Indígena Índio Macuxi, localizada na comunidade Napoleão, em Normandia, está sendo revitalizada. Na semana passada, a secretária de Educação e Desporto, Leila Perussolo durante visita ao município, aproveitou para vistoriar de perto os serviços que estão em andamento.
“Os serviços já estão em fase de finalização e a equipe da secretaria já está se preparando para fazer a troca de todo o mobiliário e para entregar uma nova escola para a comunidade. Esse é um trabalho sério, de aplicação correta dos recursos públicos. Já estamos com 30 escolas reinauguradas nesta gestão, que também tem investido nas comunidades indígenas”, ressaltou a secretária Leila.
A Escola Estadual Indígena Índio Macuxi atende 340 estudantes no Ensino Fundamental, Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos) e conta com 29 servidores, destes, 21 são do quadro docente.
A escola foi fundada em 1974, e desde então nunca passou por revitalização ou recebeu reparos na estrutura física. Finalizados os serviços, a escola receberá mobiliários novos como carteiras escolares, kits refeitórios e também será climatizada.
“Agradecemos a presença da secretária visitando nossa escola. Estamos satisfeitos com o trabalho que a equipe está fazendo, e nossa expectativa é retornar ao ensino presencial o mais rápido possível, com uma escola boa, com qualidade e climatizada e tudo isso nos deixa feliz. Quero agradecer ao governador Denarium que está empenhado em trabalhar pela nossa educação” destacou Moises Salazar, gestor da instituição.
Investimentos na infraestrutura de escolas indígenas
O Governo de Roraima possui o programa Aqui tem Obra, que tem como foco a recuperação dos prédios públicos do Estado, e as escolas da rede estadual de ensino também estão inseridas nesse trabalho.
Um dos exemplos desse trabalho é a Escola Estadual Indígena Tuxaua Pedro Terêncio, na comunidade indígena Marupá, em Bonfim. A obra de construção da escola foi apenas iniciada em gestões passadas e ficou 12 anos abandonada. A atual gestão, com respeito e compromisso com as comunidades indígenas, retomou a obra, finalizou os serviços e entregou o prédio todo mobiliado, em novembro de 2020, para atendimento da comunidade escolar da região.
Além disso, o Estado já revitalizou e mobiliou com recursos próprios, a Escola Indígena Índio Marajó, na comunidade Guariba; e Escola Indígena Tuxaua Evaristo, na comunidade Xumina, em Normandia; e a Escola Estadual Indígena Júlio Pereira, em Uiramutã.
Atualmente, estão sendo revitalizadas e em fase de finalização, as escolas Tuxaua Antonio Horácio, na Boca da Mata; e Bento Loredo da Silva, na comunidade Bananal, em Pacaraima; e a Escola Estadual Indígena Santa Luzia, na comunidade Três Corações, em Amajari.
Também está em pleno vapor, a reforma geral da Escola Estadual Indígena Lauro Melquior, comunidade indígena Ticoça, em Uiramutã, com recursos do Tesouro Estadual na ordem de R$ 820 mil. Também receberá obra de reforma geral a Escola Indígena Hermenegildo Sampaio, na comunidade Barata, em Alto Alegre.
Além das reformas, o Estado também vai construir a Escola Estadual Indígena Tuxaua Cícero da Silva Pereira, na comunidade indígena Moscow, no Bonfim; a Escola Estadual Indígena São Mateus, na comunidade indígena São Mateus, no Uiramutã; e a Escola Indígena Afonso Pena, comunidade Matiri, em Normandia.
Emendas Parlamentares
E os investimentos na infraestrutura dos prédios escolares não param por aí. O Governo do Estado também vai realizar obras de reformas, construções e ampliações em outras 62 escolas indígenas. Os recursos já estão garantidos e são de emendas parlamentares de iniciativas da bancada federal na ordem de R$ 53 milhões, mais contrapartida do Estado. Os processos seguem ritos processuais específicos e estão em andamento na Seed (Secretaria de Educação e Desporto).
Mágida Azulay Khatab