A PCRR (Polícia Civil de Roraima) por meio dos agentes da SIOP (Seção de Investigação e Operação) do 1º DP (Distrito Policial) localizou e prendeu nesta segunda-feira, 2, G. L. A, conhecido como “Gotinha”, 32 anos, acusado de furto, e D. D. M. E, de 43 anos por receptação. Eles são acusados de envolvimento em um furto que ocorreu no dia 25 de março deste ano, no bairro Treze de Setembro.
De acordo com informações prestadas pelo delegado titular do 1º DP, Clayton Ellwanger, as investigações apontam que G. L. A, entrou na residência da vítima, pulando o muro que faz fundo com um terreno baldio e furtou vários objetos, entre eles três mesas e 20 cadeiras de plásticos.
O furto ocorreu durante o dia, e toda ação do infrator foi registrada pelas câmeras de segurança da própria residência.
“Logo após o registro da ocorrência, quando tivemos acesso às imagens de segurança, G. L. A., foi identificado. Ele é usuário de drogas e comete vários furtos no bairro Treze de Setembro”, disse o delegado
Ainda de acordo com o delegado, os agentes realizaram diligências no bairro e localizaram o suspeito, que foi conduzido até o 1º DP, onde foi interrogado e confessou o crime. Ele informou que havia vendido os objetos furtados a várias pessoas.
Um dos locais informados por G. L. A, segundo o delegado, funciona um estabelecimento comercial, onde foram encontradas as cadeiras e as mesas furtadas.
“Os agentes indagaram a proprietária do comércio, D. D. M. E., sobre a origem das cadeiras e das mesas, e ela confirmou que havia comprado de “Gotinha”, e pagou R$ 10 em cada peça. As cadeiras e mesas foram reconhecidas pela vítima”, contou Ellwanger.
Todos os objetos e a comerciante foram encaminhados ao Distrito Policial.
O delegado qualificou e indiciou G. L. A, por furto e D. D. M. E., pelo crime de receptação. Eles foram liberados para responder ao procedimento em liberdade, pois não estavam em situação de flagrante.
O delegado faz um alerta às pessoas para não comprarem objetos com preços muito abaixo da média, de pessoas desconhecidas e sem nota fiscal.
“Nesses casos o barato acaba prejudicando quem compra, pois objetos com preços muito abaixo de mercado podem ser produtos de roubos e furtos, e quem compra esses produtos, será processado judicialmente”, ressaltou Clayton.
Os agentes darão continuidade às diligências com intuito de localizar os demais produtos do furto.