Garantir a inclusão de pessoas com deficiência no processo de ensino-aprendizagem é uma das bandeiras do Governo de Roraima. De encontro com essa política pública estadual, o CAP-DV/RR (Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual de Roraima) receberá vinte kits de livros paradidáticos doados pela ‘Fundação Dorinha Nowill para Cegos’.
A ação ocorrerá na quinta-feira, 19, às 15h, no auditório da Escola Estadual Lobo D’Almada, no Centro de Boa Vista. A programação contará com apresentações musicais, depoimentos de alunos atendidos pelo Centro, leitura de textos, exposição de materiais adaptados e específicos utilizados no CAP-DV/RR, roda de conversa e coquetel de confraternização.
Para a diretora do CAP-DV, Maria Francinete Queiroz, o material trará grandes benefícios aos usuários do Centro e possibilitará atividades pedagógicas lúdicas e divertidas.
“Esses kits que serão entregues aos nossos alunos na faixa etária de 7 a 11 anos, serão mais uma ferramenta para auxiliar os alunos e professores, sanando algumas dificuldades. É muito importante para nós essa parceria com a Fundação Dorinha”, ressaltou Francinete.
Sobre os Kits
Os kits que serão recebidos pelo CAP-DV fazem parte da coleção “Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem barreiras” e cada kit possui 10 títulos inéditos, sendo cinco livros em formato acessível (braile, fonte ampliada e com audiodescrição) e cinco histórias diferentes em audiolivro, desenvolvidos em parceria com o Instituto Maurício de Souza, a fim de propiciar a inclusão e o respeito a todos.
Nas histórias dos livros, as crianças acompanharão a personagem com deficiência visual chamada Dorinha, que sai do bairro do Limoeiro, em São Paulo, ao lado de seu cão-guia Radar e de toda a Turma da Mônica, para conhecer as riquezas culturais, aprender sobre as comidas típicas, música e folclore de cada uma das cinco regiões do Brasil.
O CAP-DV
O CAP-DV/RR está localizado na Avenida Santos Dumont, N° 439, no bairro São Pedro, e integra a estrutura da Seed. A unidade atende atualmente 47 pessoas com deficiência visual, sendo 20 alunos em idade escolar, matriculados em instituições de ensino regular.
“Nós damos o suporte no horário oposto ao escolar, na parte pedagógica. Os alunos aprendem o braile, a manusear o computador, além de participarem de momentos de convivência, e dessa forma, tentamos diminuir as barreiras que eles enfrentam no dia-a-dia”, explicou Francinete.
Gabriel Cavalcante