Comunidade Autista de Roraima realiza seu primeiro arraial

Eventeo será realizado neste sábado, 25, a partir das 18h, no CTG. – Foto: Divulgação

O I Arraial da Comunidade Autista em Roraima acontecerá neste sábado, 25, a partir das 18h, no Centro de Tradições Gaúchas Nova Querência (CTG). O evento contará de maneira adaptada para receber aproximadamente 130 pessoas, sendo 60 crianças beneficiadas com várias brincadeiras e atividades voltadas exclusivamente a elas.

A ideia surgiu através de uma mobilização entre pais e mães que articularam nos grupos de Whatsapp, destinado a famílias de autistas. Jessica Cravo, uma das mães organizadoras diz como surgiu a ideia.

“Primeiro, sugeri um local para fazermos um encontro entre as famílias com o objetivo de comemorar o dia do orgulho autista, que ocorreu no dia 18 de junho. Como estava muito em cima da hora, a proposta foi feita para que o evento ocorresse posteriormente”, explicou.

Jéssica relata ainda a importância da colaboração de familiares que foi fundamental para realização do evento, junto com a colaboração de Clínicas locais relacionadas ao autismo. As famílias e amigos fizeram doações de pratos gastronômicos e bebidas, típicas de festa junina, além do apoio de voluntários nos preparativos e organização do evento.

“Em poucas horas, o número de pessoas que quiseram participar do evento foi tão grande que precisamos limitar a participação, afinal tratasse se um evento voltado para os TEAs, e sabemos das limitações de muitas das crianças e jovens com o excesso de estímulos e aglomeração de pessoas. O nosso principal foco é fazer uma experiência agradável para eles de socialização, por isso tivemos este cuidado. E nos próximos eventos iremos aumentando gradativamente para recebemos cada vez mais a comunidade”, pontuou.

Dia Mundial do Orgulho Autista

O Dia Mundial do Orgulho Autista, 18 de junho, foi instituído para esclarecer a sociedade sobre as características únicas das pessoas diagnosticadas com algum grau do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e busca normalizar a neurodiversidade, ou seja, o reconhecimento de que o funcionamento cerebral de algumas pessoas é diferente do que é considerado típico.

Comemorado desde 2005, a cada ano mais popular também no Brasil, conta com a adesão de várias instituições públicas, privadas, organizações voluntárias sem fins lucrativos e a própria comunidade em todos os estados brasileiros. A intenção é demonstrar à sociedade que o autista não tem uma doença, mas apenas apresenta condições e características especiais que trazem desafios e também recompensas aos seus familiares e à comunidade.

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