No próximo dia 30 de junho, será comemorado o aniversário de 29 anos do Instituto Federal de Roraima (IFRR). No Campus Boa Vista (CBV), a unidade mais antiga da instituição, a programação alusiva à data será realizada na terça-feira, 28, das 16h às 20h.
A programação inclui o lançamento da revista Marcas da Memória e da Galeria dos Gestores do CBV/IFRR, frutos do projeto “Marcas da Memória: (Re) Construindo a trajetória histórica do IFRR”, além de um show cultural, com apresentações musicais e artísticas de alunos e servidores.
Além disso, a solenidade contará com a presença de autoridades acadêmicas e convidadas, bem como de servidores da ativa e aposentados, de alunos e dos gestores que serão homenageados, os quais terão suas fotos eternizadas na galeria.
Resgate histórico
Foi no prédio onde funciona o CBV que tudo começou. Nesse espaço foi fundada, em 1993, a Escola Técnica Federal de Roraima (ETFRR), em cujo período de existência se ampliou a oferta de cursos técnicos integrados ao ensino médio e subsequentes. Em 2002, com sua transformação em Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), foram criados os cursos superiores. E, em 2008, a partir da transformação em Instituto Federal de Roraima (IFRR), com uma estrutura multicampi, houve a expansão institucional para o interior do estado. De lá para cá, ocorreu uma significativa verticalização do ensino, com a oferta de cursos superiores e de pós-graduação, além de cursos em outras modalidades como formação inicial e continuada (FIC) e educação a distância (EAD).
Todo esse processo de construção e expansão teve o CBV como unidade de referência, abrigando, inclusive, as sedes administrativas dos novos campi, as quais, aos poucos, foram sendo criadas.
A diretora-geral do CBV, professora Joseane Cortez, faz alusão à representação que o campus teve nessa trajetória. “Ao visualizarmos os 29 anos de institucionalidade do Instituto Federal, cabe fazermos um recorte a respeito do processo de sua oficialização, destacando o desenvolvimento do campus, como primeiro passo dessa institucionalidade, que vem desde a Escola Técnica, passando pelo Cefet, até chegar ao IFRR. Nesse sentido, o CBV, que é considerado como “campus-mãe”, apresenta como homenagem a essa data o lançamento de uma revista, que, despretensiosamente, traz memórias dessa história. Nela, encontram-se textos livres dos servidores que ajudaram a construir esse processo tão rico de desenvolvimento da educação tecnológica em nosso estado. Portanto, o ato do dia 28 significa uma homenagem em que se trazem à tona fatos vivenciados nessa significativa trajetória”, disse.
Projeto
O Marcas da Memória foi implementado no âmbito do Programa Institucional de Fomento ao Desenvolvimento de Projetos de Práticas Pedagógicas Inovadoras, o Inova/IFRR, que visa estimular e apoiar práticas pedagógicas inovadoras que contribuam para o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem e melhoria da qualidade da educação.
Para Tatiana Costa Rosa, uma das integrantes do projeto, a entrega desses produtos à comunidade acadêmica representa um misto de orgulho e alegria. “É muito gratificante poder entregar à comunidade acadêmica e profissional do IFRR dois produtos resultantes do nosso projeto. Tanto a revista como a galeria retratam a história do IFRR e daqueles que ajudaram a construí-la. Concomitantemente, os produtos oportunizam a preservação e a difusão de parte da memória histórica da instituição, a qual, até então, era pouco explorada”, declarou.
Segundo a reitora do IFRR, professora Nilra Jane Bezerra, o desenvolvimento da instituição reflete diretamente no desenvolvimento do estado e na mudança de vida das pessoas. “São quase três décadas transformando vidas e edificando nosso querido estado, fazendo de um povo nortista, roraimenses e roraimados, a sua história, que se confunde com a própria história de Roraima, repleta de encantos e sonhos”, afirmou.
Assista ao vídeo documentário Marcas da Memória, lançado em 2019, por meio do link a seguir:
