Fortes chuvas: Rio Surumu transborda e deixa casas de comunidade indígena ilhadas

Outras comunidades do entorno também podem ter tido alguma perda material. – Foto: Reprodução/CIR

A comunidade Indígena do Barro, região Surumu, localizada no município de Pacaraima, na manha deste sábado, 30, teve casas atingidas pelas fortes chuvas que fizeram o rio Surumu, próximo à Comunidade, transbordar. As lideranças ainda calculam os danos materiais, mas estima-se que 55 famílias foram direta e indiretamente afetadas, e ao menos uma casa da comunidade teve perda total.

Outras comunidades também podem ter tido alguma perda material, mas devido às fortes chuvas e a dificuldade de comunicação, por conta da distância entre elas, ainda não foram contatadas.

Por meio de vídeos, as lideranças registraram a cheia do rio Surumu, casas ilhadas e, aos poucos, vão ajudando uns aos outros com o possível.

O Tuxaua André afirma que a comunidade está em alerta, e que a Defesa Civil já se encontra no local e auxilia famílias que ficaram desabrigadas. Outras casas estão em estado crítico e, segundo ele, o Corpo de Bombeiros está repassando alimentação e suporte, além de já ter feito a solicitação de água potável para a comunidade.

O tuxaua também frisou a alimentação dos atingidos será feita na escola da comunidade.

Daniel Sampaio Alves, coordenador administrativo do Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol (CIFCRSS), que fica na comunidade indígena Barro, falou sobre outras perdas sofridas pelas famílias que moram na região

“No Centro de Formação, os peixes [do tanque de criação interno], foram embora, uma parte da plantação se perdeu. Os alunos estão fazendo o levantamento de quantos animais a água levou, como bode entre outros”, disse.

Segundo o coordenador do CIR (Conselho Indígena de Roraima), Edinho Macuxi, o tuxaua já encaminhou solicitação de auxilio e logo o Conselho estará encaminhando ajuda emergencial à comunidade.

Quem quiser também pode ajudar. Basta entrar em contato através do numero: 95 98400-7904.

Gilvan Costa, com informações do CIR

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