O município de Boa Vista foi classificado com médio risco para transmissão da dengue, zika e chikungunya, com índice de 1,5%. Os dados são do 4º Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa). Divulgado nesta quinta-feira, 8, o estudo levou em consideração dados colhidos no período de 15 a 24 de agosto em 8.254 imóveis do município, correspondendo a 4,5% do total.
“Avaliamos esse resultado como positivo, se comparado ao LIRAa anterior, realizado em junho deste ano, com índice de 8,3% e o de agosto de 2021, com resultado de 4,9%. Houve ainda uma redução em relação ao segundo e terceiro levantamento. Continuamos solicitando à população para nos ajudar nessa luta de combate ao mosquito”, explica a coordenadora do Núcleo de Vigilância e Controle de Doenças Transmitidas por Vetores, Priscila Alencar Azarak.
Dos 58 bairros pesquisados, 44,8% foram classificados com alto risco; 36,2% com médio e 19% com baixo risco. Das 326 amostras para larvas de Aedes aegypti, 93,3% correspondem a residências, comércios e outros e 6,7% em terrenos baldios.
O lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em ferros velhos) ainda é o principal tipo de criadouro das larvas do mosquito Aedes encontrado nos imóveis, seguido de depósitos móveis (vasos/frascos, pratos, pingadeiras, bebedouros e outros).
Ações de combate
A prefeitura continua reforçando as ações de combate ao Aedes no município com visitas domiciliares diárias para orientar a população na eliminação de criadouros; bloqueio vetorial para todos os casos notificados; controle vetorial em pontos estratégicos em oficinas e ferros velhos; intensificação de visitas aos sábados nos bairros classificados com alto índice de infestação em parceria com agentes comunitários de saúde (ACS).
As equipes de combate às endemias também estão realizando palestras tanto nas UBS como escolas da capital. Nesta quinta-feira, as equipes realizaram palestras com exposição do ciclo de vida do Aedes, na lupa para os alunos do Centro de Educação do SESC-RR.
Jamile Carvalho