Maternidade: UTI Neurológica de Roraima recebe primeiro paciente

Implantação da UTI trará ainda segurança para as mães que recorrem à Maternidade para ter os seus bebês. – Fotos: Ascom/Sesau

O HMI (Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth) recebeu o primeiro recém-nascido que ficará aos cuidados na nova UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neurológica Neonatal.

Implantado na segunda-feira, 12, o serviço vai monitorar as alterações cerebrais de bebês, dando um prognóstico mais preciso e diminuindo danos de problemas neurológicos ao paciente.

A diretora geral da unidade, Ana Brum, ressaltou que a implantação da UTI trará ainda segurança para as mães que recorrem à Maternidade para ter os seus bebês.

“A UTI neurológica veio para melhorar a qualidade de vida e os prognósticos dos recém-nascidos do estado. O nosso Hospital é o segundo da região norte a aderir ao sistema inovador”, disse.

Ao todo, a UTI Neurológica possui um leito voltado para o tratamento de asfixia perinatal. A equipe realiza exames clínicos, eletrográficos e de sangue que mostram o grau de oxigenação no cérebro do recém-nascido, controlando, assim, qualquer tipo de alteração. O treinamento dos profissionais foi encerrado nesta terça-feira, 13.

O primeiro paciente a ser beneficiado pela UTI neurológica foi o pequeno Willians Peres, de apenas 15 dias. Ele teve um comprometimento neurológico grave ao nascer e por essa razão, vai precisar dos cuidados da equipe do HMI.

“Estou com o sentimento de esperança, por causa desse novo exame que pode dar um ótimo prognóstico para o meu bebê. Podendo dar um tratamento a tempo e ter menos sequelas caso aconteça”, contou a mãe de Willians, Jackeline Albuquerque.

Neonatal

Segundo dados do SAME (Serviço de Arquivo Médico Estatístico) do Hospital Materno Infantil, o mês de agosto registrou a maior taxa de ocupação do ano, com 99% dos leitos da UTI neonatal ocupados. Com a chegada da UTI Neurológica, será possível dar alta com mais celeridade aos bebês, tranquilizando as mães.

“A UTI neurológica é um ganho extraordinário para nossos bebês mais graves que precisam ser constantemente monitorados a nível cerebral. São crianças que em caso de qualquer alteração nós conseguimos intervir com segurança e fornecer a elas uma qualidade de vida melhor e principalmente tranquilizar os pais quanto a saúde do seu bebê”, pontuou a responsável pela coordenação de enfermagem, Gervana Soares.

Suyanne Sá

 

 

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