Governo inicia nova rede de atenção materna e infantil em unidades de saúde de Roraima

A Rami é uma rede que leva em consideração aspectos e diferenças culturais de cada região do Brasil. – Fotos: Ascom/Sesau

O Governo de Roraima deu início à implementação da Rami (Rede de Atenção Materna e Infantil) nas maternidades de Roraima. A iniciativa, executada pela Sesau (Secretaria de Saúde), tem a finalidade de garantir uma melhor prestação de serviço para gestantes e recém nascidos.

O secretário-adjunto da Sesau, Edson Castro, explicou que a Rami é uma rede que leva em consideração aspectos e diferenças culturais de cada região do Brasil. “Aqui em Roraima temos a questão da imigração, e anteriormente essa realidade não era vivenciada no âmbito da Rede Cegonha. Então os profissionais das maternidades foram ouvidos para reconhecimento e orientações, de forma a buscar o melhor atendimento possível”, destacou.

A Rede Cegonha é uma estratégia do MS (Ministério da Saúde) que trabalha uma cadeia de cuidados para gestantes e puérperas. Agora a Rami assume essas ações de forma estruturada para garantir às mulheres o direito ao planejamento familiar, à atenção segura, qualificada e humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

A nova rede

O início das ações de implementação da Rami em Roraima ocorreu com execução da quinta oficina da rede, que contou com a presença de técnicos do MS. O treinamento teve ainda com a participação de conselheiros de saúde, gestores e profissionais que atuam em unidades de saúde dos municípios e do Estado

A coordenadora-geral da Atenção Básica da Sesau, Helena Castelo Branco, ressaltou que a Rami é uma ferramenta de qualificação do cuidado às gestantes, puérperas e aos bebês, à medida que estabelece critérios de habilitações de serviços, recursos e objetivos da rede, além do estímulo para mais conhecimento da realidade local.

“A Rede de Atenção Materna e Infantil veio substituir a Rede Cegonha, e é uma estratégia que o Ministério da Saúde vem desenvolvendo para assegurar às mulheres o direito ao planejamento familiar, acolhimento, acesso ao cuidado humanizado no pré-natal, no parto e no puerpério, bem como garantir ao recém-nascido, o direito de um nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis”, reforçou.

A Rami é desenvolvida em cada Estado considerando critérios epidemiológicos, taxas de mortalidade infantil, razões de mortalidade materna e densidades populacionais.

Além da oficina, a equipe do ministério participou de visitas na Maternidade de Rorainópolis Thereza Monay Montessi e no Hospital Délio de Oliveira Tupinambá de Pacaraima, devidamente acompanhada por técnicos de referência da Sesau para o cuidado materno infantil.

As próximas unidades que serão visitadas são Centro de Referência de Saúde da Mulher Maria Luíza Perin Castro e o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth, uma vez que são as duas unidades de referência na realização dos serviços de pré-natal de alto risco e de parto no Estado.

Suyanne Sá

 

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