Na manhã desta quarta-feira, 9, alunas do curso de psicologia da Unama (Universidade da Amazônia) fizeram uma visita às dependências do Denarc (Departamento de Narcóticos) da PCRR (Polícia Civil de Roraima).
A ação é resultado de uma parceria entre as instituições com o intuito de aprofundar o conhecimento dos futuros profissionais sobre o atendimento realizado nas delegacias, principalmente sobre o encaminhamento dado às vítimas de crimes e os suspeitos que cometem delitos, levados diariamente às diversas delegacias estaduais.
A acadêmica Natália Borges Quintão, 21, explicou que a visita técnica serve para que as estudantes de psicologia entendam como funciona cada processo na instituição policial.
“Na visita passada fomos à Casa da Mulher Brasileira, que tem um trabalho mais voltado para o atendimento psicológico. Aqui [no Denarc] a gente percebe um trabalho operacional, o que é interessante não só para a gente como acadêmicas, mas como cidadãs. Entendemos como funciona cada órgão e como eles agem”, disse.
Com exposição alguns entorpecentes apreendidos durante as operações policiais, a delegada titular da DRE (Delegacia de Repressão ao Entorpecente), Francilene Lima Hoffmann de Vargas, recepcionou as alunas também explicando sobre as atribuições policiais da unidade e como é feito o trabalho investigativo para combater o tráfico de drogas.
“Toda troca de experiência é sempre muito válida, apesar de sermos uma delegacia de repressão, também temos um trabalho de prevenção e esclarecer para as alunas de psicologia qual é o nosso trabalho da Polícia Civil e fazer que elas compreendam como que a profissão delas pode, de alguma forma, favorecer ou contribuir para essa nossa função é extremamente louvável”, afirmou a delegada.
Na agenda das acadêmicas, ainda consta uma visita na DGH (Delegacia Geral de Homicídios).
“Foi muito bom ter esse contato, essa experiência. E, principalmente, porque isso acaba despertando na gente a curiosidade de estudar o perfil de cada pessoa, como ela entra no mundo das drogas, como é que a família dessa pessoa, então quem sabe isso não pode ser algo que eu trabalhe no meu TCC [Trabalho de Conclusão de Curso]”, avaliou Natália.
Jéssica Laurie