Febre aftosa: Aderr participa de fórum em Belém sobre retirada de vacina contra a doença

Retirada da vacina vem sendo debatida em fóruns estaduais, com a preparação para o fim da imunização dos rebanhos. – Foto: Ascom/Aderr

O presidente da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima), Marcelo Parisi, participou, no início desta semana, em Belém (PA), do V Fórum Estadual de Vigilância para Febre Aftosa, na sede da FAEPA (Federação da Agricultura e Pecuária do Pará). O evento reuniu médicos veterinários, pecuaristas, autoridades e especialistas na doença com objetivo de debater a retirada da vacina.

A retirada da vacina, que deverá ser substituída pelo aperfeiçoamento dos serviços e ações de vigilância, que compreende a prevenção e a rápida detecção da doença com a participação efetiva dos produtores, vem sendo debatida em fóruns estaduais, com a preparação para o fim da imunização dos rebanhos.

Com o prazo final fixado em 2026, o trabalho que vem sendo feito pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e governos estaduais por meio de agências, vai possibilitar a abertura de mercados, a geração de negócios, a melhoria da qualidade dos produtos e o aumento da produção que irá trazer mais e emprego e renda para toda cadeia produtiva.

“No fórum de Belém, nós discutimos os mecanismos para a retirada da vacina, já nos adiantando sobre a preparação das ações de sanidade animal. Quando chegar o prazo final, a ideia é que estejamos preparados para essa transição que será de grande importância para todos envolvidos com a pecuária. Isso vai trazer muitos benefícios para produtores, consumidores e para a economia dos Estados”, disse Parisi.

Plano estratégico

Iniciado em 2017, o plano estratégico prevê várias ações que terão de ser executadas em até dez anos, programando a retirada da vacina obrigatória no Brasil. O país foi dividido em cinco blocos para facilitar a administração dos trabalhos, respeitando as características de cada Região. Roraima faz parte do segundo bloco, junto com o Amazonas, Amapá e Pará.

Elias Venâncio

 

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