Feira IntegraArte apresenta artesanatos de empreendedoras brasileiras e venezuelanas em Boa Vista neste sábado

Ação conta com o apoio de agências das Nações Unidas, da Operação Acolhida e de organizações locais para a comercialização de variados produtos produzidos por empreendedores da região. – Foto: OIM/Bruno Mancinelle

Empreendedoras brasileiras e venezuelanas se reúnem na quarta edição da Feira IntegraArte com artesanatos, vestimentas, cosméticos, artes plásticas e outros seguimentos neste sábado, 10, a partir das 14h, no Roraima Garden Shopping, em Boa Vista (RR). Com intuito de promover a troca de culturas entre a comunidade de acolhida e pessoas refugiadas e migrantes, o evento será aberto ao público, com entrada gratuita.

A IntegraArte é promovida desde 2019 pelas organizações do Grupo Temático de Trabalho da Operação Acolhida, resposta humanitária à migração venezuelana, para a integração socioeconômica e autonomia financeira de pessoas refugiadas e migrantes. Assim como nas últimas edições, artistas do Brasil também estarão presentes para a exposição de trabalhos. A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Agência da ONU para as Migrações (OIM), co-líderes do Grupo Temático, mobilizam parceiros e diferentes organizações para a realização do evento.

“Buscamos fortalecer a população refugiada e migrante para novas oportunidades, geração de renda e mostrar esses empreendedores para os consumidores locais, permitindo o reconhecimento dos trabalhos desenvolvidos por eles e pelos artistas brasileiros”, afirma o auxiliar de integração socioeconômica da OIM, Élysson Albuquerque.

Nessa edição a IntegraArte encerra as atividades promovidas em alusão aos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, motivo pelo qual as mulheres empreendedoras estão com destaque especial. O tema também será abordado durante uma mesa redonda, a partir das 16h. Além de trabalhadoras e trabalhadores representando as agências ACNUR, OIM, ONU Mulheres e UNFPA, participam uma empreendedora venezuelana, a promotora de Justiça de Defesa da Mulher, Lucimara Campaner, e a coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), Rafaela André.

“Há inúmeras contribuições que as pessoas em situação de deslocamento forçado têm a contribuir para as sociedades que as acolhem. Os saberes relacionados à produção manual de bens culturais e a diversidade dos saberes associados a esta produção refletem os benefícios da troca entre empreendedores refugiados e venezuelanos”, afirma Thais Menezes, Oficial de Relações Institucionais do ACNUR em Roraima.

Como atividade no âmbito da Operação Acolhida, além das agências da ONU, a feira contará com as organizações AVSI Brasil, Fé e Alegria, Fraternidade Humanitária Internacional, Fraternidade Sem Fronteiras, Museu A Casa do Objeto Brasileiro, Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR) e Visão Mundial.

As atividades da OIM e do ACNUR contam com o apoio financeiro do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.

 

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