Em 2022, o “Programa Fiscaliza” da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR) fez 504 atendimentos, dos quais 217 referentes à infraestrutura das cidades, o que inclui demandas do interior do Estado. Problemas encontrados em espaços públicos, principalmente relacionados à saúde, educação e segurança, figuraram como a segunda maior solicitação da população, com 190 ocorrências.
“Mesmo com a diminuição das demandas por causa da pandemia, o atendimento do ‘Fiscaliza’ ficou dentro da média anual, que é em torno de 500 ocorrências, oriundas tanto da capital como do interior de Roraima”, avaliou Rhomer Souza, diretor do programa.
Há três meses, o autônomo Daniel de Almeida Souza convive com um vazamento de esgoto em uma rua do bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste de Boa Vista. A água suja correndo a céu aberto provoca um forte mau cheiro e incomoda moradores e quem transita pelo local.
“A vizinhança reclama bastante, só que ninguém corria atrás de resolver o problema. Até que busquei ajuda na internet e encontrei o número do WhatsApp do Fiscaliza e, em pouco tempo, tive uma resposta com a visita dos funcionários do programa à minha rua”, comentou Souza.
Dificuldades relacionadas à infraestrutura urbana, como a relatada por Daniel, são uma das principais demandas atendidas pelo Fiscaliza. Em 2021, o programa registrou 415 atendimentos. Em 2020, 615 pessoas foram atendidas.
O programa
A principal ideia do Fiscaliza é aproximar o cidadão e a Assembleia Legislativa de Roraima, ouvindo as demandas sociais não só da capital, mas de todos os municípios do Estado. A iniciativa planeja e coordena as atividades de fiscalização para atender às reivindicações da sociedade e dos deputados, além de subsidiar com informações o Plenário, as comissões e a Mesa Diretora.
“O Fiscaliza é um programa da ALERR que tem a função de possibilitar a solução de algum problema ocasionado pelo poder público. O cidadão faz a denúncia e, a partir daí, mandamos uma equipe técnica ao local para elaboração de relatório sobre a situação. Então, enviamos esse documento ao órgão responsável para correção daquela deficiência apontada”, explicou o diretor do programa.
A população pode denunciar, fazer críticas ou enviar sugestões por meio do site www.fiscalizarr.com.br e pelo Whatsapp no número (95) 98402-1735, ou ainda baixar o aplicativo “Programa Fiscaliza” nos dispositivos móveis com sistema operacional Android.
O Fiscaliza faz parte da Superintendência de Programas Especiais, conforme a Resolução Legislativa nº 027/2021, e funciona na Avenida Ataíde Teive, nº 1370, bairro Buritis.
Anderson Caldas
