O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) possui agora um espaço destinado a preservar e divulgar a história do Poder Judiciário roraimense, promovendo cidadania e integração com a sociedade. O Centro de Memória e Cultura foi inaugurado nessa terça-feira, 31, e está localizado na avenida Ville Roy, casa 1 – São Pedro.
Documentos, processos e mobiliários antigos, se integram a tecnologia, formando um espaço interativo, educativo e cultural, para mostrar aos visitantes, em um ambiente cercado de cores vivas, um pouco da história não só do Poder Judiciário, mas também do Estado de Roraima e sua cultura.
O presidente do Tribunal de Justiça de Roraima, desembargador Cristóvão Suter, ressalta que a instalação do Centro de Memória e Cultura visa disponibilizar um espaço cultural para toda a sociedade, valorizando o presente, o passado e o futuro do Estado.
“É um convite, a uma viagem ao passado para refletirmos melhor o nosso presente revelando os acertos dos nossos pioneiros”.
O Centro de Memória é fruto de um trabalho realizado há dois anos que consiste desde a criação de equipes para a captação de material, visitas a outras instituições para troca de expertises e planejamento de criação, montagem e finalização das obras, como conta o presidente da Comissão de Gestão da Memória (CGM), juiz convocado, Luiz Fernando Castanheira Mallet.
“Foi um processo realizado a muitas mãos. Tivemos o apoio da presidência que, muito consciente em relação a importância da história, podemos apresentar o resultado que temos hoje, algo realmente é espetacular”.
Uma equipe formada por servidores de diversos setores do TJRR, designados de Grupo de Trabalho da Memória Institucional (GTMI), foi responsável pelas pesquisas e estrutura.
A coordenadora do Centro de Memória e Cultura, Olane Matos, explica que o Centro é um local onde as pessoas vão poder mergulhar na história do Tribunal de Justiça de Roraima, mostrando o compromisso social, educativo e solidário do Poder Judiciário.
“Além da prestação jurisdicional, destacamos lado social, solidário, as ações educativas do Tribunal, a responsabilidade social que a Justiça tem com a sociedade, além de uma prestação jurisdicional de qualidade, de excelência”.
Telões interativos, fotos, atas de reunião, documentos históricos, objetos antigos e uma exposição especial do museu integrado de Roraima, são algumas das atrações do Centro de Memória. O historiador do museu, Hugo Mendes, afirma que o principal objetivo é contar a história do Tribunal de Justiça e como ela está relacionada ao desenvolvimento da cidade de Boa Vista.
“O Centro de Memória e Cultura tem essa proposta de contar a história do Judiciário e promover a cultura roraimense. Cada um de nossos espaços foi pensado para demonstrar como a história do Tribunal se relaciona com a própria história do desenvolvimento da nossa cidade de Boa Vista”.
Durante a inauguração uma cápsula do tempo com documentos da Corte de Justiça e da sociedade foi fechada e só será aberta em 2041, ano em que o Judiciário de Roraima completará 50 anos de história. Esse marco histórico finaliza a linha do tempo do novo centro.
O Centro de Memória e Cultura do Tribunal de Justiça de Roraima funciona de segunda a sexta-feira, 8h às 18h, e abre suas portas para toda a sociedade roraimense.
Participaram da solenidade de inauguração o vice-presidente do TJRR, desembargador Jésus Nascimento, o desembargador Almiro Padilha, o desembargador, Erick Linhares, o juiz convocado Luiz Fernando Mallet, o procurador-geral do Estado, representando o governador, Jean Michett, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Roraima, Ednaldo Vidal, o representante do Defensor Público do Estado, Natanael Ferreira, o representante da secretaria de Cultura, Enos Almeida, a diretora do museu integrado de Roraima, Elena Fioretti, o presidente do Conselho Estadual de Cultura de Roraima, Sebastião Alberto Vieira, o diretor de Turismo, Bruno Dantas, e os magistrados, servidores e cidadãos que estiveram presentes no evento.