O ginecologista costuma ser o médico de confiança, aquela pessoa que aconselha e direciona a mulher para os cuidados com seu corpo e de que modo ela pode melhorar sua qualidade de vida. É através das consultas de rotina desse tipo, que é possível fazer a prevenção às doenças, além de haver vantagens adicionais, como um melhor planejamento da gravidez, para aquelas que sonham com a maternidade.
Contudo, cerca de 4 milhões de mulheres nunca procuraram atendimento ginecológico. Foi o que revelou a pesquisa “Expectativa da mulher brasileira sobre sua vida sexual e reprodutiva: As relações dos ginecologistas e obstetras com suas pacientes”, encomendada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e conduzida pelo Instituto Datafolha.
Partindo desse tema, o mais recente estudo da Famivita constatou que Roraima é o estado em que as brasileiras mais fazem consultas desse tipo, com 75% delas respondendo positivamente acerca do assunto. A localidade também liderou em relação àquelas que dispõem de um profissional as atendendo de maneira fixa, posto que 63% revelou ter esse médico ao qual buscam com regularidade.
Ainda conforme o estudo da Famivita, 43% das brasileiras não fazem exame ginecológico de rotina. Isso acontece especialmente entre as mulheres mais jovens, na faixa etária dos 18 aos 24 anos, com 58% respondendo negativamente. Além disso, 50% delas destacaram, no momento, não dispor de um profissional da ginecologia que as atenda fixamente.
Acolhimento
O termo “ginecologia” refere-se ao conhecimento a respeito do aparelho reprodutivo feminino, sua saúde e as enfermidades a ele ligadas. Está próximo à “obstetrícia” – especialidade mais focada no parto e nas atividades relacionadas a este evento.
E, segundo a Febrasgo, foi detectado que, de modo geral, o que é mais buscado entre as pacientes, ao fazerem esse tipo de consulta, é o acolhimento e a atenção, além do fornecimento de informações claras e suficientes.
Oziella Inocêncio