Servidores da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) receberam nesta terça-feira, 28, informações sobre epilepsia, um distúrbio genético ou lesão cerebral que leva o indivíduo a ter sensações anormais ou até mesmo à perda de consciência.
Para fomentar a informação entre a população, a autora da Lei nº 1.737/2022, deputada Catarina Guerra (União), em parceria com a Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), promoveu uma campanha de conscientização entre os servidores e o público em geral na entrada da Assembleia Legislativa com a distribuição de material informativo alusivo ao Março Roxo.
A deputada é vice-presidente de Assuntos Sociais da Secretaria de Cuidado, Prevenção à Depressão, Suicídio e Drogas e integrante da Frente Parlamentar Interestadual da Pessoa com Epilepsia da Unale. “Buscamos, por meio de projetos de lei, ações e até mesmo dessa união, passar informações sobre essa doença neurológica e conscientizar as pessoas”, explicou.
A ação ocorreu de forma simultânea em diversas Assembleias Legislativas do Brasil com a proposta de orientar, principalmente quanto aos primeiros socorros e identificação de sintomas iniciais.
Uma das beneficiadas com as informações foi a agente de portaria Wanderléia Rodrigues, que se surpreendeu com o número de pessoas com epilepsia no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença acomete cerca de 2% da população brasileira e quase 50 milhões de indivíduos no mundo. “Eu não sabia da quantidade. Aqui se explica como tratar. Eu não tinha conhecimento e isso vale muito para nós, da Casa, e a população”.
Visibilidade
A Lei nº 1.737/2022 institui no Calendário Oficial do Estado a campanha Março Roxo com o intuito de informar, esclarecer, conscientizar, envolver e mobilizar a sociedade civil sobre a epilepsia. Os órgãos públicos poderão promover a iluminação e/ou a decoração do espaço físico com a cor roxa, como forma de dar visibilidade sobre o tema à população.
Yasmin Guedes