Unidades da rede pública de saúde estão recebendo, desde o início desta semana, a visita técnica de membros dos conselhos Nacional e Regional de Farmácia. As ações visam fortalecer iniciativas que melhorem o atendimento de demandas dos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) em Roraima.
Na manhã desta quarta-feira, 12, os farmacêuticos estiveram conhecendo a estrutura do HMI (Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth), considerada a principal referência do Estado no atendimento de mães e bebês.
A coordenadora da farmácia da Maternidade, Sheila Barbosa, ressaltou a importância do alinhamento de parceria para aumentar a qualificação dos profissionais que atuam na unidade.
“Hoje, nós temos um quadro profissional relativamente básico, que precisa ser reforçado. A visita [dos conselhos] traz a importância dessa ajuda, de mostrar para as autoridades que temos potência aqui dentro, mas que há essa necessidade de pessoas para replicar conhecimento”, disse.
Anterior à visita na Maternidade, a comitiva das duas entidades esteve realizando a mesma verificação junto aos profissionais que atuam no HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento).
Segundo a presidente do CRF-RR (Conselho Regional de Farmácia do Estado de Roraima), Bianca Crispim, a visita veio para unificar e qualificar os farmacêuticos das áreas hospitalares do Estado.
“Vamos avaliar os indicadores de qualidade [dessas unidades], para posteriormente apresentar à Secretaria da Saúde, mostrando o avanço que podemos ter, ou regressão que pode ocorrer caso venha retirar algumas farmácias ou farmacêuticos lotados nesses locais”, destacou.
Integrante do grupo técnico de farmácia hospitalar do CFF (Conselho Federal de Farmácia), Greyzel Benke afirmou que a intenção das visitas é reforçar o protagonismo que os profissionais da área possuem no atendimento à população.
“Será feito um relatório de diagnóstico situacional [dessas unidades], com os pontos fortes e os pontos de oportunidade que podem melhorar os serviços [aos usuários do SUS] e as atividades que são desenvolvidas pelos farmacêuticos”, completou.
