Notícia boa para a pecuária. O Estado de Roraima ultrapassou de 97% do rebanho imunizado nesta 45º edição da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Esse percentual corresponde cerca de 1.150.000 cabeças de gado vacinadas e declaradas pelos produtores na Aderr (Agência de Defesa Agropecuária).
Esse número é considerado pelos técnicos responsáveis pela campanha como satisfatório, pois está dentro dos parâmetros exigidos pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) e pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), para manutenção do status internacional de livre da febre aftosa com vacinação.
Para conclusão do relatório final da campanha ainda faltam serem lançados parte dos números da Agulha Oficial, que encerrou suas atividades no último final de semana nos municípios de Pacaraima, Uiramutã e Normandia, região das reservas indígenas Raposa/Serra do Sol e São Marcos, com fronteiras internacionais.
A exigência do Mapa para as etapas de vacinação é que sejam imunizados acima de 90% de todo o rebanho. Com o percentual de mais 97%, Roraima consegue manter a regularidade no índice de cobertura vacinal com números que contribuem para a manutenção do status sanitário.
O governador Antonio Denarium destacou o trabalho do Governo para o fortalecimento da pecuária no Estado. “Por meio da Aderr, o governo reestruturou as Casas do Produtor Rural, que são escritórios com a presença técnica para auxiliar e acompanhar as ações no campo, com a finalidade de fortalecer o setor primário. Estamos trabalhando intensamente para que os criadores tenham o malho atendimento, para que muito em breve alcancemos o status de Estado livre de aftosa sem vacinação”, disse.
O presidente da Aderr, Marcelo Parisi, destacou que os investimentos que o Governo de Roraima vem fazendo na defesa agropecuária são determinantes para manter esse percentual de vacinação contra a febre aftosa. Além disso, é importante ressaltar a parceria com o Ministério da Agricultura, que tem ajudado muito para assegurar a sanidade dos nossos rebanhos.
“Vários motivos podemos elencar para justificar o aumento dessa conscientização por parte do produtor rural. Por exemplo, a presença do Governo do Estado, por meio da Aderr, no Interior fazendo essa educação, orientando o produtor sobre a importância de cuidar da sanidade do rebanho, pois ele rende mais, os ganhos são maiores”, declarou Marcelo Parisi.
Segundo o chefe do Programa Estadual de Vigilância da Febre Aftosa da Aderr, médico veterinário Marcos Duarte, o produtor rural tem papel fundamental na manutenção do status internacional, pois já consolidou uma consciência capaz de assegurar a sanidade de seu rebanho, que é reforçado com a realização das campanhas de vacinação.
Elias Venâncio