Durante os primeiros dias de vida de um bebê, um conjunto de exames é realizado para identificar, previamente, distúrbios congênitos e hereditários, a fim de buscar um tratamento rápido e assertivo em prol do desenvolvimento saudável do recém-nascido. O teste do pezinho, realizado com apenas algumas gotas de sangue do calcanhar, faz parte desse rastreamento.
Esse é o foco da campanha Junho Lilás, que tem como objetivo despertar a conscientização da população sobre o teste do pezinho. “É mais uma ferramenta de prevenção, pois nos ajuda a detectar precocemente doenças antes de se manifestarem clinicamente, possibilitando o início de um tratamento adequado em tempo hábil, o que reduz o risco de complicações e sequelas”, enfatiza a pediatra e médica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Silvana Fahel.
De acordo com ela, o recomendado é que o teste seja realizado depois que o bebê completar 48 horas de vida, para diminuir resultados falsos, e que não ultrapasse o 5° dia de vida, pois algumas doenças podem comprometer o desenvolvimento neuropsicomotor. “Quanto mais rápido for realizado, mais chances terão de cuidar desse recém-nascido, independentemente de estarem prematuros, internados ou sob o efeito de medicação”, reforça.
Existem muitas versões para o teste do pezinho, que variam conforme a quantidade de patologias que podem ser identificadas. Na rede privada, esse diagnóstico pode rastrear mais de 50 patologias. “A maior parte não apresenta sintomas no nascimento e, se não forem diagnosticadas e tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde. São doenças como hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, toxoplasmose, atrofia muscular espinhal (AME), imunodeficiências, doenças do metabolismo, entre outras”, explica.
Silvana Fahel ainda lembra que, diante de algum resultado positivo, será necessário o diagnóstico definitivo de qualquer uma delas. “Com o resultado em mãos, o pediatra poderá solicitar outros exames específicos e confirmatórios”.
Como médica do Sabin, a especialista destaca ainda a experiência de um olhar voltado para o cuidado centrado na pessoa. “Entendemos a importância da triagem neonatal, por isso, estabelecemos uma rede de cuidado entre pediatra, família e laboratório. Temos a conduta de explicar o resultado apresentado, oferecer a repetição, customizar a triagem conforme investigação do médico, incluindo outros exames, e acompanhar todo o processo, buscando contribuir para a melhor qualidade de vida do bebê”, completa Silvana.
O teste do pezinho começou a ser realizado no Brasil ainda na década de 1970. Nesta época, o exame identificava fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito. Em 1992, a triagem passou a ser obrigatória em todo o país. Atualmente, o teste é reconhecido como um direito de toda criança que nasce no Brasil e é realizado também pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Sobre o Sabin
Referência em saúde, destaque em gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente, o Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984.
Presente em 15 estados, além do Distrito Federal, a empresa oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende mais de 7 milhões de clientes ao ano em 350 unidades distribuídas de norte a sul do país.
O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra um portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. Além disso, contempla também serviços de atenção primária, contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, com a Amparo Saúde, e a plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde – solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.