O Governo de Roraima apresentou na manhã desta quarta-feira, 7, o Plano de Contingência para a gripe aviária. A reunião, que ocorreu no auditório do Sebrae-RR (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), contou com a participação de instituições públicas e representantes do setor privado para discutir meios de preparação para ações de combate e prevenção no Estado.
Desde o começo do surgimento dos primeiros casos da doença no Brasil, o Governo, por meio da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima), vem trabalhando para unir esforços, visando o surgimento da influenza aviária. Participaram da reunião de apresentação do Plano representantes da Sesau (Secretaria de Saúde), Polícia Militar, Ministério da Agricultura, entidades de proteção do meio ambiente e da iniciativa privada.
Segundo o presidente da Aderr, Marcelo Parisi, o objetivo é preparar as instituições e o setor privado, em caso de ocorrência, saber agir rapidamente para evitar o agravamento da doença, evitando que chegue à cadeia produtiva e acabe causando prejuízos incalculáveis para a economia e a saúde pública.
O médico veterinário e fiscal agropecuário estadual, Kléber Farias, responsável pela apresentação do Plano, destacou que o trabalho coletivo é o melhor caminho para se precaver contra o avanço da doença, caso ocorra em Roraima. Ele enfatizou que é preciso que a sociedade se sensibilize para a gravidade do problema.
“Só teremos sucesso se tivermos o apoio da Polícia Militar, saúde, meio ambiente e demais órgãos que possam somar com a gente, trabalhando de forma adequada para evitar que a gripe aviária tome proporções incontroláveis e tragam muitos danos para todos”, ponderou Farias.
O Plano prevê ações em diversas áreas e com o envolvimento de órgãos públicos e do setor produtivo do Estado a fim de deixar Roraima preparada para o surgimento de casos da gripe aviária.
Em algumas regiões do País surgiram casos da doença que fizeram o Ministério da Agricultura decretar estado de emergência zoossanitária em todo Brasil por 180 dias. O objetivo da medida é evitar a propagação do vírus H5N1 no país, após confirmação da doença em aves silvestres encontradas no Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Elias Venâncio