A prefeitura levou responsabilidade e sensibilização ambiental durante as seis noites do Boa Vista Junina. Uma tenda para coleta de recicláveis foi disponibilizada no evento para a população fazer o descarte correto e contribuir com o meio ambiente. Com isso, foram recolhidos cerca de 400 kg de material.
A ação foi coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) e contou com a parceria da Associação de Catadores Terra Viva e da Associação Global (AGEMARC). As equipes aproveitaram para informar a população sobre as ações do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Boa Vista (PMGIRS).
“Vamos acompanhar todo evento de grande porte da prefeitura para que a população se conscientize e aprenda a forma correta de lidar com esses resíduos. Vale a pena lembrar que recicláveis não são lixos. Recicláveis geram renda”, disse Alexandre Santos, secretário Municipal do Meio Ambiente.
Além dos benefícios ambientais, a iniciativa durante as festividades juninas contribuiu também para a inclusão social. “As associações de reciclagem envolvidas no processo foram priorizadas pela prefeitura, fortalecendo a economia local e proporcionando oportunidades de trabalho para os catadores, que são os verdadeiros agentes ambientais”, contou Alexandre.
Ecologia
Em execução desde 2019 na capital, o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos busca a extinção dos lixões e foi elaborado através da lei 2004/2019, sendo regulamentado por meio do decreto nº 035/E. Trata-se da organização do fluxo dos resíduos gerados dentro de estabelecimentos públicos ou privados.
Além disso, no último dia 19, durante o 2º Workshop Resíduos de Construção Civil, a Prefeitura de Boa Vista assinou a ordem de serviço para a construção de três ecopontos na cidade, que serão implantados nos bairros Caçari, Nova Cidade e Cidade Satélite.
Os ecopontos são equipamentos públicos cuja finalidade será receber até um metro cúbico (m³) de resíduo gerado pela população. Serão descartados nestes locais, por exemplo, restos de galhadas, sobras da construção civil, aquele sofá velho, a geladeira sem utilidade, resto de madeira que não pode ser colocado na coleta pública e não é um volume grande para se contratar um contêiner, e diversos outros materiais.
Bruna Norales