Destinada para gestores e coordenadores pedagógicos, a Jornada Pedagógica Indígena teve a primeira edição nesta semana entre os dias 27 e 28 de junho. O evento estava previsto no calendário escolar 2023 e foi um momento de planejamento e reflexão sobre as atividades e o retorno dos professores ao ano letivo nas comunidades.
“Nós temos grande preocupação com as especificidades da educação escolar indígena como a linguagem, interculturalidade e tem sido cuidado com carinho pelo Governo de Roraima e pelo Centro de Formação, que capacita os professores e entendemos que devemos reuni-los para alinhar as ações desenvolvidas para este público específico”, disse a diretora do Ceforr, Stela Damas.
Ao serem recepcionados com a dança parixara, pelos alunos da Escola Estadual Indígena Riachuelo, da comunidade Sucuba, os ouvintes participaram de três palestras no auditório do Centro Estadual de Educação Profissional Antônio de Pinho Lima e nesta quarta-feira, os participaram de oficinas pedagógicas no Centro Estadual de Formação dos Profissionais de Educação de Roraima.
Entre os temas abordados estão as metodologias dos projetos pedagógicos, os desafios da educação escolar indígena para turmas heterogêneas, o planejamento e processo avaliativo dentro das escolas indígenas e a recomposição da aprendizagem após a pandemia de covid-19.
“É importante falar sobre a realidade das nossas comunidades porque temos como trabalhar de forma mais dinâmica e preparada a este público singular. Foi muito importante estar aqui e compartilhar experiências”, disse o professor Francisco da comunidade Sucuba, Alto Alegre.
Continuidade
As atividades da I Jornada Pedagógica não terminaram. Estão previstos mais quatro eventos em área indígena para professores no mês de agosto. As comunidades sede serão Maturuca, em Uiramutã; Três Corações, no Amajari; Tabalascada, em Cantá e Comunidade Surumu, em Pacaraima.
Layse Menezes