Alunos do Curso de Balé de Boa Vista retornam às aulas no Teatro Municipal

Mais de 400 integrantes de 5 a 17 anos participam das atividades, gratuitamente. – Fotos: Semuc/PMBV

Após o período de recesso, as aulas do Curso de Balé do Teatro Municipal foram retomadas nesta terça-feira, 1º. Ao todo, 400 jovens de 5 a 17 anos participam das atividades, incluindo as 100 novas vagas criadas pela prefeitura de Boa Vista, por meio da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec).

Os alunos têm a oportunidade de aprender com profissionais certificados e desfrutar de toda uma estrutura de qualidade. Estreando no curso, Clarissa Santos, 12, saiu encantada do primeiro dia de aula e cheia de planos para uma carreira artística e cultural.

“Sempre foi meu sonho ser bailarina. E foi muito bom este primeiro dia de aula. Eu estava muito ansiosa. E agora eu já me imagino dançando no palco do Teatro Municipal, onde tenho sonho de dançar”.

Antônia Alves, mãe da pequena Ana Clara, se sente contemplada com esta oportunidade que sua filha recebeu. “Eu vejo o balé muito além de uma arte. Ele ajuda minha filha na concentração, a ter disciplina e mais confiança nela mesma. E ter isso grátis para meninas que não têm condições é uma grande oportunidade. E eu, como mãe, me sinto realizada e sei que estou no caminho certo”, disse.

Sucesso em Joinvile

O Curso de Balé do Teatro já começou a mostrar bons resultados fora de Boa Vista. As alunas Jheniffer Elouise e Daphne Jelicóe, ambas com 13 anos, representaram a cidade no maior evento de Balé do mundo, o Festival de Joinvile, entre os dias 17 e 29 de julho. E retornaram compartilhando tudo com suas colegas de turma.

Daphne, muito empolgada com a participação, diz ter vivido um sonho. “Fomos a terceira equipe a se apresentar e foi um nervosismo muito bom. Foram poucos, mas maravilhosos dias. Chegar aqui e compartilhar é muito especial”.

Lucas Sozza, professor das meninas, destacou que a participação das alunas no evento foi super emocionante. “O festival é ainda maior do que pensávamos. Tinha mais de 17 mil bailarinas de todo o país. E ter essa representatividade do norte é algo único. A prefeitura, além de estar fomentando a cultura dando essas oportunidades, está incentivando nossos jovens a terem uma carreira, pois muitos deles já pensam nisso”, disse.

 

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