Projeto Lean: Iniciada segunda fase de programa que otimiza atendimentos e recursos no HGR

Nova etapa do projeto será focada na dinamização dos procedimentos que são realizados pelos profissionais de saúde nas enfermarias e centros cirúrgicos da unidade. – Fotos: Ascom/Sesau

A Sesau (Secretaria de Saúde) deu início nesta quarta-feira, 2, à segunda fase do Projeto Lean no HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento).

Conforme a diretora técnica do HGR, Juliana Gomes, a nova etapa do projeto será focada na dinamização dos procedimentos que são realizados pelos profissionais de saúde nas enfermarias e centros cirúrgicos da unidade.

“Vamos fazer com que os pacientes que estão há muito tempo esperando cirurgia, sejam operados em menor tempo e fiquem o menor tempo possível dentro da unidade, mas com uma qualidade de assistência melhor. Quem está ganhando com tudo isso no final é a população”, ressaltou.

Outros efeitos práticos do projeto incluem a otimização do atendimento e uso dos recursos hospitalares, além de organizar processos de trabalho de saúde, reduzindo a superlotação das unidades de Urgência/Emergência, enfermarias clínicas e cirúrgicas e a fila única de procedimentos eletivos.

Criado graças à parceria entre MS (Ministério da Saúde), Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), o projeto foi implantado na unidade no fim de maio de 2022.

Durante a realização da primeira fase, foram executadas uma série de medidas com foco na redução do tempo de espera no atendimento e de internação dos pacientes, além da diminuição no tempo de espera para realizar exames.

Um dos indicadores do projeto, chamado de Nedocs (sigla em inglês para Escala de Superlotação do Departamento Nacional de Emergência), apontou uma redução de 57% na taxa de lotação paciente nas portas de entrada da unidade, tanto no PSAR (Pronto Socorro Airton Rocha), quanto no PSFE (Pronto Socorro Francisco Elesbão).

“Nós vamos otimizar as cirurgias realizadas dentro do centro cirúrgico, nossas salas terão uma rotatividade melhor ao final desse projeto. Então, o objetivo é dar o tratamento adequado, no tempo previsto para que o paciente não prolongue a sua estadia dentro do hospital”, reforçou a diretora-geral do HGR, Patrícia Renovato.

Coordenadora de um dos blocos da unidade, a enfermeira Emiko Gomes relatou quais são as expectativas em relação aos trabalhos que serão executados na segunda fase do projeto.

“Já podemos ver nos corredores do hospital que não tem mais pacientes nas macas, obtemos bons resultados e estamos nos esforçando para obter um resultado positivo ao final da segunda fase também”, disse.

Victória Teixeira

 

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