Plano Diretor: Audiência Pública vai discutir soluções para o desenvolvimento urbano de Boa Vista

Evento será na quinta-feira, 10, e tem objetivo de finalizar fase de diagnóstico do Plano Diretor. – Fotos: Semuc/PMBV

Entender como a cidade funciona, para onde ela está crescendo e como a população deseja vivenciar os espaços urbanos são algumas das principais funções do Plano Diretor, ferramenta que determina de que forma a cidade deve crescer e se desenvolver pelos próximos 10 anos. A Prefeitura de Boa Vista está em processo de revisão deste Plano e todo cidadão boa-vistense pode colaborar dando sugestões e opiniões.

Audiência Pública – Participe da fase final da etapa de diagnóstico

Concluindo a fase de diagnóstico, a Prefeitura de Boa Vista promove nesta quinta, 10 de agosto, uma audiência pública para debater a Revisão do Plano Diretor. O encontro será às 18h30, na Praça Clotilde Thereza Duarte de Oliveira, localizada na rua Belo Horizonte, bairro Nova Cidade. O evento também será transmitido pelo perfil da prefeitura no YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=lNessdNULbs

Importância da participação popular

Junto com as Leis de Uso e Ocupação do Solo e de Parcelamento de Solo, o Plano Diretor representa um importante conjunto de medidas para garantir o desenvolvimento sustentável e ordenado da cidade. Essa ferramenta busca soluções participativas para as demandas da população, considerando aspectos sociais, econômicos, ambientais e estruturais.

A prefeitura escutou a população por meio de reuniões comunitárias realizadas nas zonas rural, urbana e nas comunidades indígenas. O arquiteto e urbanista da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur), Paulo Ricardo, explicou que todo este processo abre oportunidades para transformações significativas na cidade.

“Surgem perguntas sobre como desejamos que essas avenidas sejam: do jeito que estão, de forma mais futurista, mais bucólica, com mais ou menos árvores? Essa discussão será o ponto de partida no Plano Diretor”, pontuou.

As mudanças vão para além das ruas e avenidas. “Sobre os nossos bairros, desejamos áreas estritamente residenciais, onde existam apenas quadras com casas, ou queremos espaços com atividades comerciais, serviços e equipamentos que possam causar algum incômodo? Tudo isso pode ser sugerido nesse processo”, ressaltou o arquiteto.

Isaque Santiago

 

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