Governo de Roraima estrutura três unidades da Polícia Civil em Boa Vista

Estão em andamento as obras do 2º DP, do Centro de Atendimento à Criança e ao Adolescente e do IML. – Fotos: Ascom/PCRR

O Governo de Roraima avança com as obras de reestruturação de importantes delegacias da PCRR (Polícia Civil de Roraima) no Estado. Para verificar o andamento da execução desses projetos, uma equipe de gestores da instituição policial esteve nas futuras instalações do 2º DP (Distrito Policial), do Centro de Atendimento à Criança e ao Adolescente e do IML (Instituto de Medicina Legal).

O primeiro local visitado foi o terreno do 2º DP, localizado na avenida Mário Homem de Melo, no bairro Buritis. Uma comitiva percorreu todo o prédio verificando o andamento da construção, que está muito avançada.

Participaram da comitiva de inspeção o delegado-geral Eduardo Wayner, a delegada-geral adjunta Darlinda de Moura Viana, o diretor-adjunto do Departamento Administrativo, Eric Silva Ferreira, além de engenheiros e mestres de obra.

Após a análise, o delegado-geral ressaltou que no ano de 2013, o prédio antigo da Delegacia foi demolido e iniciada a obra, que posteriormente foi paralisada e não houve previsão para ser retomada. A obra está orçada em R$ 1,3 milhão de recursos do Fesp (Fundo Estadual de Segurança Pública), e deve ser entregue até o começo de 2023.

“A estrutura está quase toda pronta, faltando alguns detalhes e a finalização. É importante destacar que a construção do 2º DP foi anunciada no ano de 2012, a obra iniciou em 2013, mas parou e teve o convênio vencido. Felizmente o governador Antonio Denarium, sensível para a necessidade da delegacia, autorizou a continuação da obra”, revelou.

Criança e Adolescente

As obras do Centro de Atendimento à Criança e ao Adolescente, na avenida Nazaré Filgueiras, bairro Pintolândia, estão projetados para receber as instalações da DDIJ (Delegacia de Defesa da Infância e Juventude) e da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).

A construção do Centro está orçada em R$ 2.053.160,77, com início em abril deste ano e previsão de entrega para o final do primeiro semestre de 2024. O recurso é de emenda parlamentar disponibilizado pela ex-senadora Ângela Portela.

A diretora do DPE (Departamento de Polícia Especializada) da PCRR, delegada Elivânia Aguiar, reafirmou a expectativa do funcionamento das unidades em um local amplo, que comporte toda a demanda de atendimento.

“Mais uma obra muito esperada, pois atende um público muito sensível e que necessita de um local completamente pensado para esse trabalho. Com certeza, um grande avanço para a Polícia Civil e para comunidade como um todo, porque nós teremos duas estruturas que realmente vão oferecer para população um ambiente mais humanizado e mais acolhedor”, avaliou a delegada.

Novo IML

O último local visitado pela comitiva foi o terreno onde será construída a nova sede do IML (Instituto de Medicina Legal), localizado na avenida João de Alencar, próximo à BR-174, no bairro Caranã.

Para esta obra, em fase inicial, está sendo implementada em dois lotes. O primeiro, orçado em R$ 5.808.729,10 para a construção da sede e outro de infraestrutura relativa a estacionamento, acessos e paisagismo, no valor de R$ 1.313.878,66, totalizando R$ 7.122.607,76. Os recursos para a construção do prédio foram disponibilizados pelo senador Hiran Gonçalves.

Para o diretor interino do instituto, o médico legista Murilo Moraes Melo, o início da execução do projeto é animador e importante para a segurança pública do Estado.

“Esse novo projeto vai ter uma estrutura moderna, com espaço para que todas as áreas, como a sexologia forense, as salas de necropsia, a perícia de pessoas vivas e a antropologia, por exemplo, sejam todas contempladas em espaços com ambientes específicos de trabalho, e com certeza vai melhorar o atendimento à população”, disse.

Ele lembrou ainda que o atual prédio do IML foi construído na década de 1980 e já não comporta toda a demanda de atendimento do estado.

“Atualmente o nosso IML atende todo o Estado, pois é a única unidade que temos. Na verdade, uma estrutura antiga e que já não comporta mais a demanda exigida. Nosso trabalho vai muito além da necropsia, pois fazemos a maior parte das perícias em pessoas vivas, como exames de corpo de delito, de integridade, exames de violência sexual, entre outros. Então precisamos realmente dessa expansão”, relatou.

Jéssica Laurie e Sandra Lima

 

Veja também

Topo