O Governo do Estado, por meio da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) deu início a sorologia de bovinos na zona de proteção, no município de Pacaraima, fronteira Brasil e Venezuela.
A coleta de sangue, para detecção de circulação do vírus da febre aftosa, feita pelos técnicos da Agência, é mais uma das etapas a ser cumprida visando a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa com vacinação, junto à Organização Internacional de Saúde Animal.
Serão coletadas amostras de soro sanguíneo em animais de 11 propriedades que fazem parte da zona de proteção da fronteira Brasil e Venezuela. Essas amostras, cerca de 400, serão enviadas para processamento no Laboratório Federal de Defesa Animal (LFDA-RS), no Rio Grande do Sul a fim de pesquisar anticorpos para febre aftosa.
Caso haja amostras duvidosas, conforme destaca o médico veterinário e chefe do Programa Estadual de Vigilância da Febre Aftosa, Marcos Duarte, será feita uma nova coleta [chamada pareada] para efeito comparativo.
O presidente da Aderr, Marcelo Parisi enfatizou que o critério de coleta, estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai atender animais de 06 a 24 meses, pois é nessa faixa etária que os animais estão mais suscetíveis a doença.
A coleta
A zona de proteção é uma área de vigilância que exige muita atenção. É composta de aproximadamente 12 propriedades que estão localizadas na linha de fronteira e é onde a Aderr mantêm um posto fixo 24 horas, localizado na saída da cidade.
O objetivo é controlar a movimentação de animais e de produtos de origem animal sem procedência e que possam trazer o vírus da febre aftosa, já que a Venezuela é considerada pela OMSA como de risco desconhecido para esta doença.
Elias Venâncio