Mosca da Carambola: técnicos da Aderr treinam fiscais agropecuários do Ceará para enfrentamento de praga

Treinamento vai ajudar os fiscais cearenses no reconhecimento de pragas que não estão presentes no Estado nordestino. – Fotos: Ascom/Aderr

O Governo de Roraima está capacitando engenheiros agrônomos fiscais agropecuários da Adagri (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará) em treinamento prático de monitoramento e controle da mosca da carambola. O objetivo é preparar os profissionais para o enfrentamento da praga que gera grande prejuízo econômico caso ocorra em lavouras.

O treinamento termina na quinta-feira, 9, e será feito em duas etapas. A primeira é a parte teórica e a segunda fase é a prática, na qual os fiscais da Adagri visitam áreas com cultivos nos em Boa Vista, Bonfim, Cantá e Pacaraima.

Além da mosca da carambola, os fiscais agropecuários vieram também conhecer as atividades que a Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) desenvolve no monitoramento de pragas quarentenárias presentes e no levantamento fitossanitário de pragas quarentenárias ausentes e prioritárias.

O presidente da Aderr, Marcelo Parisi, destacou o trabalho que o corpo técnico da Aderr vem realizando no monitoramento das pragas em Roraima.

“Com o apoio e a atenção do governador Antonio Denarium, hoje a Aderr está bem equipada e conta com quadro de técnicos capacitados. Um exemplo prático desse fato é o treinamento que estamos dando para os fiscais de agências de outros Estados, como o Ceará”, disse Parisi.

O gerente de Defesa Vegetal da Aderr, Guilherme Rodrigues, enfatizou que o treinamento vai ajudar os fiscais cearenses no reconhecimento de pragas que não estão presentes no Estado nordestino, e explicou que a contrapartida roraimense tem experiência no monitoramento e controle locais.

“Sigatoka negra, ácaro hindustânico e bicudo da acerola são algumas das pragas presentes no nosso Estado. Os colegas que estão fazendo o treinamento também irão conhecer o trabalho que a Aderr executa na prospecção de pragas quarentenárias ausentes no Estado, mas que são de risco de entrada, não só aqui como no restante do Brasil, como a pinta preta dos citros, greening, monilíase do cacaueiro, fusarium R4T [raça 4 tropical], entre outros.”

Elias Venâncio

 

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