A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que a Black Friday em 2023 deve registrar a maior movimentação financeira desde sua incorporação ao calendário do varejo no ano de 2010. Representando um crescimento de 4,3% em relação ao ano passado, descontando a inflação. Em Roraima, segundo estimativas feitas pela assessoria econômica da Fecomércio, este ano as vendas do comércio varejista roraimense deverão movimentar R$ 9,65 milhões em receita, registrando o segundo maior valor desde 2010, ficando 0,5% abaixo do registrado em 2022.
A adesão dos segmentos do varejo brasileiro à Black Friday vem se dando de forma gradual desde a sua incorporação definitiva ao calendário de datas âncoras do setor. Em 2010, apenas os segmentos de móveis e eletrodomésticos, livrarias e papelarias e as lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos estavam envolvidos com o evento. Em 2011, a data contou com a entrada do ramo de farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos. Em 2012, foi a vez de hipermercados e lojas de informática e comunicação. Finalmente, o ramo de vestuário e acessórios embarcou de forma definitiva a partir da edição de 2017.
De acordo com o economista e assessor econômico da Federação do Comércio em Roraima, Fábio Martinez, “este ano, os segmentos de eletroeletrônicos e utilidades domésticas e de móveis e eletrodomésticos deverão responder por quase metade (48%) da movimentação financeira prevista. Tendem a se destacar também em 2023 os ramos de hiper e supermercados e de vestuário, calçados e acessórios”.
Ainda conforme acompanhamento da CNC, os Smartwatches, notebooks, fones de ouvido e caixas de som, são os produtos com maiores potenciais de desconto real na Black Friday deste ano, por outro lado, produtos com uma alta procura como as centrais de ar-condicionado, não devem apresentar descontos significativos. A dica do economista é sempre pesquisa o melhor preço e condições antes de comprar.
Iara Bednarczuk