Abertas inscrições para seminário ‘Autismo sob a ótica das artes marciais’

Evento ocorre na segunda-feira, 27, no Plenário Valério Caldas de Magalhães, a partir das 8h. – Fotos: Marley Lima | Jader Souza | Alfredo Maia

A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), por meio da Superintendência de Programas Especiais e o Centro de Acolhimento ao Autista – TEAMARR, realizará, na próxima segunda-feira, 27, o seminário “Autismo sob a ótica das artes marciais”, no Plenário Noêmia Bastos Amazonas, pela manhã, a partir das 8h e no Plenarinho Valério Caldas de Magalhães, a partir das 13h45.

O evento é aberto e gratuito para profissionais da área de educação física e artes marciais, bem como para pais, familiares e demais interessados na temática do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A inscrição, com direito à certificação, pode ser feita por este link, até o dia 27.

O evento abordará temas como o papel das artes marciais no tratamento do autismo e as práticas psicomotoras. As palestras e oficinas serão ministradas por dois especialistas renomados: o professor Felipe Nilo, idealizador do Espaço Felipe Nilo, um centro de artes marciais inclusivas para pessoas com autismo, e o professor Raphael Martins, especialista em Educação Especial e Inclusiva e em Psicologia da Educação, educador físico, psicomotricista e coordenador do Grupo de Pesquisa em Psicomotricidade e Aprendizagem Motora (GEPAM).

Deputada Angela Águida Portella

“Pela manhã e à tarde, teremos oficinas voltadas para profissionais de educação física, professores de artes marciais, pais, mães de autistas e qualquer pessoa interessada em conhecer melhor os benefícios que as artes marciais podem proporcionar aos autistas. À noite, teremos uma palestra voltada para toda a sociedade, abordando a questão do autismo, neurodiversidade e a importância das atividades esportivas”, esclareceu a deputada Angela Águida Portella (PP), idealizadora do TEAMARR.

A parlamentar ainda destacou que as artes marciais podem ser uma ferramenta importante para o tratamento do TEA, pois ajudam a melhorar a coordenação motora, concentração, autoconfiança e as habilidades sociais.

“As artes marciais trazem disciplina, organização, melhoram o desenvolvimento neuromuscular e elevam a autoestima. Há uma alegria na troca de experiências na academia, entre professores e alunos, proporcionando um sentimento de pertencimento e dando sentido à vida das pessoas”, elencou a parlamentar.

O superintendente de Programas Especiais da ALE-RR, Pablo Sérgio, destacou que a capacitação é uma oportunidade valiosa para promover o conhecimento e a inclusão de pessoas com autismo nas práticas esportivas.

Pablo Sérgio

“Acreditamos que é uma oportunidade única para que esses profissionais possam abordar de maneira eficaz a questão do espectro autista em suas atividades profissionais, acolhendo e potencializando essas crianças. Convidamos a todos para participarem deste evento no dia 27. Contamos com a sua presença”, convocou o superintendente.

Confira a programação do seminário:

8h: Abertura oficial do evento

8h15: Onde você quer chegar? (Do alto rendimento ao autismo) – Felipe Nilo

8h45: Compreendendo o autismo – Felipe Nilo

9h45: Psicomotricidade e a neurodiversidade – Raphael Martins

10h45: A importância das artes marciais para o tratamento do autismo – Felipe Nilo

11h45: Almoço

13h45: Estruturas psicomotoras e desenvolvimento motor – Raphael Martins

14h45: A dimensão do professor que deseja trabalhar com o autismo – Felipe Nilo

15h20: Práticas psicomotoras – Raphael Martins

16h20: Efeitos colaterais das punições nas artes marciais – Felipe Nilo

16h40: Adaptar não precisa ser difícil – Felipe Nilo

17h: Encerramento

19h30: Dinâmica dos sentidos: um olhar para a neurodiversidade – Raphael Martins

20h15: Do alto rendimento ao autismo (A importância das artes marciais para o TEA)

Agressividade, artes marciais e o autismo

Lidando com crises e birras no tatame

Conversando com seus alunos sobre o autismo

21h: Encerramento

TEA

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação e o comportamento. Pessoas com TEA podem apresentar dificuldade em se relacionar com outras pessoas, em se comunicar de forma verbal ou não verbal, e em lidar com mudanças.

Suellen Gurgel

 

 

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