FQA Itinerante: Prefeitura atende 21 comunidades rurais e indígenas nesta semana

Desde setembro de 2023, mais de 500 famílias já foram atendidas nas ações do projeto, que ocorrem mensalmente. – Fotos: Semuc/PMBV

Para descentralizar ainda mais os serviços oferecido à população em vulnerabilidade social, a Prefeitura de Boa Vista leva o Programa Família Que Acolhe (FQA) às zonas rurais e indígenas uma vez por mês. Nesta semana, os atendimentos ocorreram em 21 comunidades, em 9 pontos entre 9h e 17h.

Denominado “FQA Itinerante”, o projeto foi criado em julho de 2023 e os atendimentos se iniciaram em setembro. Desde então, mais de 500 famílias foram contempladas nessas regiões. Assim como ocorre na capital, as beneficiárias recebem enxoval e três latas de leite para a complementação nutricional de crianças a partir de 1 ano.

“É importante não deixar de atender essas pessoas. Mesmo quando a balsa do Passarão ficou indisponível, nós não deixamos de vir. Eram quase cinco horas de viagem e a gente saía de Boa Vista por volta de 3h30 da madrugada para chegar aos polos nos horários de atendimento. Para as beneficiárias, é muito difícil se locomover até a cidade, então vamos até elas”, disse Renata Farias, coordenadora do FQA Itinerante.

Entre os pontos de encontro estão: Campo Alegre, Lago Grande, Vista Nova, Vista Alegre, Passarão, Serra do Truaru, Assentamento Truaru, Assentamento Murupu e Truaru da Cabeceira. A beneficiária Yslene Lima, de 20 anos, é da comunidade indígena Campo Grande e não deixa de participar dos encontros do programa com o seu bebê, o pequeno Silvio Heitor, de 1 aninho.

“Sou mãe de primeira viagem e as ações do FQA me ajudam muito. Aprendemos diversas coisas e trocamos experiências com outras mães. É bom conversar sobre a nova rotina maternal. Consigo ter um contato mais profundo com quem eu já conhecia e com outras pessoas também”, contou Yslene.

Descentralização

Em 2021, a atual gestão iniciou a descentralização do FQA, direcionando os serviços também aos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS). Dessa forma, as beneficiárias contam com mais comodidade, uma vez que os atendimentos ocorrem próximo às suas casas. As visitas domiciliares também foram otimizadas, priorizando o acolhimento às famílias em situação de vulnerabilidade social.

Bruna Norales

 

 

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