Reciclagem Solidária: projeto que destina bens apreendidos para Associação de reciclagem é apresentado durante solenidade

Projeto auxilia aqueles que necessitam dos materiais para a rotina de trabalho, uma prática sustentável e de responsabilidade social. – Fotos: Nucri/TJRR

Dar nova vida aos bens apreendidos sem uso. É por meio do projeto Reciclagem Solidária que o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) promove mais uma ação de sensibilização e cuidado com o meio ambiente.

Na quarta-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Setor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SSRS) e a Diretoria de Bens Apreendidos (DGBA) do Poder Judiciário, promoveram a apresentação do projeto Reciclagem Solidária.

A apresentação ocorreu na Sala de Sessões do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal, localizado no bairro Caranã em Boa Vista. Durante a cerimônia, ocorreu a entrega de bens para a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Terra Viva, parceira do Judiciário.

Ainda na manhã dessa quarta-feira ocorreu a distribuição de mudas de plantas aos presentes.

O projeto é coordenado pela Corregedoria-Geral do Poder Judiciário de Roraima (CGJ/TJRR), em parceria da Diretoria de Gestão de Bens Apreendidos e da Diretoria de Gestão de Primeiro Grau (DG1G). Segundo a diretora da DGBA, Gicelda Assunção, o projeto auxilia aqueles que necessitam dos materiais para a rotina de trabalho, uma prática sustentável e de responsabilidade social.

“Realizamos a entrega de bens desde 2019, por meio da Resolução N° 029/2017, estabelecida pelo Tribunal Pleno do TJRR. No ano passado, ao observarmos a Resolução N° 400/2021, do Conselho Nacional de Justiça [CNJ], verificamos que havia a possibilidade de criarmos o projeto. Foi elaborado o plano de ação e, hoje, nós estamos fazendo toda a entrega desses bens. Serão quatro, ao longo deste ano, sendo essa significativa pela data. [referência ao Dia Mundial do Meio Ambiente]

A diretora do Fórum Criminal, juíza Lana Leitão, esteve presente no lançamento do projeto e destacou que é uma ação fundamental, não só para o Tribunal de Justiça como para a sociedade roraimense.

“É um projeto que visa conscientizar as pessoas sobre a necessidade do cuidado com o meio ambiente. E, além do mais, ajuda o Tribunal a descartar os bens que foram apreendidos em eventuais ações penais, dando uma destinação adequada e ajudando o sustento e o fomento da atividade de reciclagem”.

A chefe do Setor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, Ana Lívia Sá, destacou que o projeto dá destinação aos itens que não teriam mais uso. Isso demonstra que a Corte de Justiça roraimense se preocupa com a destinação de resíduos, tanto aqueles produzidos pelo Judiciário quanto os que chegam ao TJRR, como é o caso dos bens apreendidos.

“É nossa obrigação dar uma destinação correta a esses bens. Além de ambientalmente correta, socialmente justa, porque vão beneficiar pessoas que realmente precisam desses objetos, que hoje são telefones, televisões, aparelhos de som, capacetes, brinquedos, uma série de itens que vão ser muito úteis nessas associações”.

Após a apresentação do projeto, foi assinado um termo de doação entre TJRR, por meio da diretoria da DGBA, com a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Terra Viva. Foram destinados 462 materiais entre aparelhos de som, Tvs, capacetes, brinquedos, relógios e celulares para a associação.

A presidente da Associação Terra Viva, Charana Mery Souza Kams, destacou que é por meio da parceria com o TJRR que os participantes da Associação tiram o próprio sustento.

“Esse projeto não só ajuda os catadores, mas faz bem para o meio ambiente. É graças a ele que conseguimos garantir nossa renda, especialmente agora, quando está tão complicado vender outros materiais. As doações do Tribunal de Justiça têm sido uma verdadeira ajuda, proporcionando uma renda extra que faz toda a diferença para nós”, contou.

Participaram do evento a diretora do Fórum Criminal, juíza Lana Leitão, a chefe do Setor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, Ana Lívia Sá, o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Luciano Silvestre, o major da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), Ademildo Magalhães e o capitão do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, Alex Gomes de Albuquerque.

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