Agricultura familiar: Comunidades indígenas de Boa Vista se destacam com plantio de 40 hectares de milho nesta safra 2023

Graças ao planejamento da Prefeitura no apoio aos produtores rurais que este trabalho de fortalecimento do agro é possível no município. – Fotos: Diane Sampaio

Quem anda pelas comunidades indígenas de Boa Vista, região do Murupu e Baixo São Marcos, observa um verde que se destaca. É o plantio de 40 hectares de milho, resultado do planejamento da Prefeitura junto aos produtores rurais. E nesteDia Internacional da Agricultura Familiar (25 de julho), é importante relembrar um dos principais compromissos da gestão que é fortalecer cada vez mais o trabalho das famílias que vivem do campo.

Este ano, a prefeitura atendeu com o plantio em 17 comunidades indígenas com culturas de milho, feijão, mandioca, macaxeira, melão e melancia. Na região do Baixo São Marcos, as comunidades da Ilha, Campo Alegre, Vista Alegre e Darôra, já mostram que terão uma boa colheita de milho nesta safra 2023, que deverá ser colhido entre setembro e outubro.

De acordo com o secretário municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas (SMAAI), Guilherme Adjuto, de 2021 até o primeiro semestre deste ano, a prefeitura contribuiu com o plantio em mais de 180 hectares em áreas indígenas, atendendo 330 famílias.

“Durante esse período investimos em mais de R$ 3,3 milhões nas comunidades indígenas em insumos (calcário, fertilizantes, sementes) e kits de irrigação fotovoltaica. Fazemos o acompanhamento em todas as etapas do processo de cada plantio. Isso reflete o compromisso da prefeitura com planejamento de ações, que garantem o aumento de produtividade da agricultura familiar”, disse o secretário.

“Verde de milhões”

Na comunidade da Ilha, foram plantados 4 hectares de milho. A tuxaua Lindalva Morais, 47, conta que os incentivos da prefeitura no setor agrícola tem ajudado bastante tanto os agricultores como as 80 famílias que vivem na região.

“Só temos a agradecer todo suporte técnico feito pela prefeitura, que vem desde o preparo do solo, aplicação do calcário e adubação. Sem falar de todo o acompanhamento técnico feito pela SMAAI. Acredito que essa safra vai dar um bom resultado, como a cada ano vem dando porque a prefeitura sempre faz um bom planejamento de plantio nas nossas comunidades”, disse.

Safra produtiva

Em Campo Alegre não é diferente, a cultura do milho tem obtido um bom desenvolvimento na lavoura da comunidade, como explica o tuxaua José Antônio Peixoto, 52, que também é um dos produtores com o Jean Carlos Evaristo, de 47 anos.

“Ano passado plantamos cinco hectares de milho e colhemos 120 sacas por hectare. Mantemos a mesma área esse ano, mas para 2024 pretendemos aumentar ainda mais a nossa lavoura. Esse projeto da prefeitura hoje ajuda 8 famílias da nossa comunidade, e dividimos meio hectare para cada uma delas. Essa safra será tão boa que está dando duas espigas de milho por pé. A comunidade Campo Alegre só tem a agradecer cada projeto que a prefeitura tem investido”, afirmou o tuxaua.

Incentivo no campo

O plantio de milho também se destaca nas comunidades de Vista Alegre, que está com 3 hectares e Darôra, que plantou 4 hectares. O agricultor Gilcimar da Silva Rocha, 53, já tem 20 anos que trabalha na comunidade Darôra com agricultura familiar e conta que a prefeitura além do projeto de plantio de milho, também trabalha com a produção de melancia e feijão.

“Temos quatro famílias trabalhando com a lavoura de milho esse ano na comunidade Darôra. A prefeitura sempre nos incentiva e esse apoio é desde o plantio que iniciamos no mês de maio até a colheita, que está prevista para o final do mês de setembro. Nossa meta é colher cerca de 100 sacos por hectare e isso é graças ao planejamento do município”, ressaltou.

Wandilson Prata

 

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