O programa Agro em Campo esteve neste final de semana na Serra Grande 1, região do Cantá, atendendo a população local, assegurando serviços de fortalecimento da Agricultura Familiar.
O mutirão rural, promovido pelo Governo de Roraima, disponibilizou o amparo de serviços técnicos da Seadi (Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação), Iater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural), Aderr (Agência de Defesa Agropecuária), Iteraima (Instituto de Terras e Colonização), Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente) e Desenvolve Roraima.
“O Agro em Campo é um projeto essencial que o Governo do Estado vem realizando para o desenvolvimento e sustentabilidade econômica de Roraima. Estes encontros levam enorme apoio aos produtores rurais, assegurando logística, amparo técnico, segurança jurídica, possibilidades de investimento, regularização, orientação, infraestrutura e demais avanços na produção primária”, explicou o titular da Seadi, Emerson Baú.
A produtora rural Adanilda Souza, de 52 anos, planta banana e macaxeira na Serra Grande 1. Ela destacou o desenvolvimento na região nos últimos quatro anos.
“O Governo do Estado tem enxergado as necessidades do povo da roça na geração de alimentos, trazendo a legalização das terras, orientação, crédito e suporte técnico para continuarmos trabalhando. As estradas também melhoraram bastante e o turismo na região é outro fator promissor, além da comercialização dos produtos gerados por 370 famílias que habitam o local”, comentou.
Para o pescador João Damasceno, de 58 anos, o Cantá é uma região de grande potencial para o setor primário. “Somos privilegiados com esse lugar tão belo e vasto de riquezas naturais. As estradas melhoraram muito, possibilitando a escoação da nossa produção, mas na roça ainda precisamos do aparato da mecanização agilizando diferentes serviços”, reforçou.
Para o governador Antonio Denarium, as mudanças no Estado estão ocorrendo de forma acelerada. “Hoje, a agricultura e o agronegócio estão conquistando mais ampliação diante das diversas ações realizadas diariamente pelo Governo do Estado, caminhando lado a lado com o desenvolvimento. Dessa forma, o Agro em Campo é mais um projeto grandioso, uma realidade promissora fomentando autonomia econômica e futuro para as famílias rurais”, concluiu.
Agro em Campo no Operáario
Na última sexta-feira, 29, o Agro em Campo também marcou presença no bairro Operário, zona Oeste de Boa Vista, onde a associação de produtores de hortifruti recebeu insumos para o cultivo agrícola familiar.
“O calcário, a ureia, o fósforo e o NPK são insumos que representarão um ganho na produtividade destas 15 famílias que trabalham na Capital gerando mais de 80 empregos com o plantio de legumes, frutas e hortaliças. Os serviços realizados por essa gente suprem as feiras e supermercados locais, fidelizando os clientes com a seleção e a qualidade de produtos naturais”, destacou Régis Monteiro, coordenador da Agricultura Familiar.
O agricultor Antônio Pimenta, há 20 anos, lida com o hortifrúti. Para ele, o Governo de Roraima tem realizado um trabalho inédito no suporte agrícola. “O apoio das instituições estaduais para quem trabalha e produz é fundamental para impulsionar a nossa realidade com autonomia produtiva, pois de fato precisamos deste reforço operacional, seja com insumos, suporte técnico ou crédito, o nosso futuro deverá ser mais promissor”, concluiu.
Investimentos em Agro
Em 2022, o Governo do Estado investiu R$ 49.856.345,00 na compra de equipamentos agrícolas, como tratores, aradoras e niveladoras, distribuidor de calcário, plantadeira de grãos, caixas individuais para sementes, pulverizadores, roçadeiras acopladas no trator, carretas agrícolas, perfurador de solo, enxadas e batedeira de cereais.
Com isso, foram adquiridos 1.545 equipamentos agrícolas, incluindo 100 tratores, para auxiliar o pequeno produtor rural a aumentar sua produção. Além da aquisição desses instrumentos, o Governo do Estado oferece toda a logística, com insumos e assistência técnica.
Área plantada em 2022 pode chegar a 200 mil hectares
Este ano o plantio das grandes culturas: milho, arroz e soja estão estimados em até 200 mil hectares, o que implica em um aumento quintuplicado sobre o ano de 2019, por exemplo.
Com o projeto do milho na Agricultura Familiar e Indígena, três mil hectares também estão sendo plantados em 2022, sendo 1.500 hectares na Agricultura Familiar e outros 1.500 hectares na Agricultura Familiar Indígena. E computando hoje o desempenho braçal na Agricultura Familiar e empresarial, mais de 20 mil pessoas estão trabalhando com a produtividade rural.
Michel Sales