Alunos da Escola Profª. Maria Gertrudes têm histórias transformadas em livros

Os 74 alunos participantes foram as estrelas da Noite de Autógrafos realizada nesta quinta-feira (30), para celebrar a conclusão do Projeto de Produção Textual – Estrelas Literárias. – Fotos: Andrezza Mariot

Já pensou ter sua história transformada em livro? Foi o que aconteceu aos alunos da Escola Municipal Professora Maria Gertrudes, no bairro Equatorial, que participaram do Projeto de Produção Textual – Estrelas Literárias da Maria Gertrudes, ocorrido em parceria com a Editora Estante Mágica. Nesta quinta-feira, 30, os alunos tiveram uma Noite de Autógrafos para celebrar as produções.

Além de desenvolver o gosto pela leitura e escrita, o projeto visa possibilitar a vivência de emoções, da imaginação, e dar condições para que os alunos produzam de forma espontânea, com segurança na escrita e raciocínio lógico. A gestora da escola, Débora Melo, disse que 74 alunos, do 1º ao 5º ano, participaram e tiveram suas histórias transformadas em livros.

“Foi uma socialização entre escola e a comunidade, porque é um projeto que envolve a família. Estamos muito felizes porque foi uma experiência que enriqueceu o ensino aprendizagem das crianças. Hoje eles vão autografar os livros e cartões de agradecimento para finalizar essa primeira edição. Esperamos ter outras”, destacou a gestora.

Os alunos Henzo Vinícius e Ana Lívia, do 2º e 1º ano, falaram um pouco sobre a emoção de produzir seu primeiro livro. O Henzo, de apenas 7 anos, escreveu e fez os desenhos que compõem o livro Os carros do Vovô Tabosa. “Foi muito legal. Eu nunca tinha feito um livro antes”, contou.

A mão do Henzo, Raquel Carvalho, acompanhou de pertinho todo o processo da elaboração do livro, desde a escolha do tema, até os últimos desenhos. “Quando surgiu a proposta, ele disse que queria falar dos carros do avô, que sempre tem muitas histórias sobre os carros dele. Ele mesmo fez todas as perguntas e anotou os relatos, depois pesquisou os carros para desenhar. Foi muito gratificante”, disse.

No 1º ano, a Ana Lívia, de 6 anos, escreveu a história Minha casa virou uma escola. O pai, Jhone Santana, falou da gratificação que é ver de perto o desenvolvimento da filha. “Poder proporcionar um momento como esse, favoreceu para ampliar a visão dela como criança, de que é capaz de criar também. Ela sentiu muita falta da escola na pandemia e o retorno, com esse momento hoje, é muito especial”, relatou.

Na visão da gestora, projetos como o Estrelas Literárias aproximam ainda mais a escola das famílias, uma vez que que os pais veem de perto como a escola atua no desenvolvimento educacional de ensino e aprendizagem. Ela ressaltou ainda que o projeto é alinhado à Base Nacional Comum Curricular, por oferecer nova maneira de trabalhar a área de linguagens e as competências socioemocionais dos alunos.

Ana Gabriela Gomes

 

 

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