
O Projeto Aprender Conectado segue acelerado e acaba de atingir a marca de 15 mil escolas. Com isso, 38% das 40 mil escolas que deverão ser atendidas pelo programa até dezembro de 2026 já estão ligadas à internet de alta velocidade.
“É um ritmo alucinante de trabalho. As escolas que o Aprender Conectato atende estão espalhadas pelas regiões mais remotas e isoladas do país, mas a logística e a cadeia de suprimentos que criamos está funcionando a todo vapor e nos permitindo conectar pouco mais de 140 unidades de ensino por semana”, afirma Flávio Santos, diretor-geral da Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace).
Das 15 mil escolas, 11.099 são rurais, 722 indígenas, 897 ficam em comunidades quilombolas, e as demais, em áreas urbanas periféricas. Do total contemplado, 9581 receberam conexão via fibra óptica, enquanto as demais foram atendidas por satélite (4186) ou rádio/híbrido/FWA (925).
Os desafios de ordem logística demandam uma mobilização complexa e soluções diferentes para cada escola. Localidades onde não há rede de abastecimento de energia elétrica, por exemplo, requerem a instalação de placas fotovoltaicas para o aproveitamento da energia solar antes de instalar os equipamentos de conectividade. A Eace não apenas provê essa infraestrutura, mas também avalia e implementa soluções técnicas para a manutenção e a garantia de sinal de qualidade nas escolas atendidas pelo projeto.
Estratégia Nacional
Implementado em 2022, o Projeto Aprender Conectado tem por objetivo levar a internet de alta velocidade para cerca de 40 mil instituições públicas de ensino, especialmente as localizadas em áreas remotas do país, até o final de 2026, beneficiando 7 milhões de estudantes do ensino básico. A iniciativa integra a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec), política pública coordenada pelo Ministério das Comunicações e pelo Ministério da Educação para garantir internet de alta velocidade em 138 mil escolas até o fim de 2026.


