O atendimento prestado pela Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR) foi considerado bom ou ótimo por 76,3% dos entrevistados da pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Padrão.
Ao todo, 2 mil pessoas foram entrevistadas entre os dias 1° e 5 de agosto deste ano. Os respondentes são moradores da capital Boa Vista-RR (63,3%) e dos 14 municípios do interior do estado (36,4%).
O dado de satisfação com o atendimento corresponde ao número de pessoas que já utilizaram ou conhecem alguém que precisou dos serviços do órgão, ou seja, 1.707 pessoas. Destes, 68,8% afirmaram que o atendimento foi prestado de forma presencial, outros 17,7% de forma virtual e 13,5% de forma híbrida (virtual e presencial).
Quando questionados sobre a preferência pelo tipo de atendimento, 81,4% disseram optar pelo presencial e 12,5% pelo virtual. Do total, 83,1% afirmaram que suas necessidades foram atendidas.
O defensor público-geral em exercício, Oleno Matos, afirmou que a porcentagem de satisfação dos usuários não só alegra a instituição, mas também motiva a contínua aplicação de melhorias no atendimento.
“Nossa instituição possui mais de duas décadas de trabalho dedicadas à população roraimense e sempre buscou melhoria e inovação no atendimento. Assim surgiu a Defensoria Itinerante, com o objetivo de atender a população que vive longe das sedes da Defensoria, além do DPE Zap, também criado em meio a pandemia e pela necessidade do distanciamento. Este número mostra o bom serviço prestado pela DPE-RR, e que não devemos parar”, disse Matos.
Orçamento
A pesquisa também questionou se os usuários sabiam que o orçamento da DPE-RR é o menor do sistema judiciário estadual, a maioria (86,1%) afirmou não ter conhecimento sobre a informação. Mas, por outro lado, as 1.901 pessoas que responderam sobre o orçamento (93,7%) avaliaram ser razoável a Defensoria ter o mesmo orçamento dos demais integrantes do Sistema de Justiça.
Perfil
53,2% do público entrevistado era composto por mulheres, e 46,8% por homens. Dos 2 mil, 47,4% declararam ter entre 35 e 59 anos. Em relação ao grau de instrução, mais da metade (52,7%) afirmou ter o Ensino Médio (incompleto ou completo), e 32,3% declarou ter Ensino Fundamental Completo ou menos.
Quanto à renda bruta familiar mensal, a maior parte dos respondentes (70,7%) disse ter renda de até dois salários mínimos (até R$ 2.424). Outros 14% tinham renda familiar entre dois e cinco salários mínimos.