A Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR), por meio da DPE Especializada na Defesa dos Direitos da Mulher, e demais atores da Rede de Proteção promovem, no próximo fim de semana, duas blitzen educativas em alusão à campanha nacional “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, a fim de levar informações para a população sobre a necessidade de erradicar a violência contra a mulher.
A primeira ação acontece neste sábado, 3, a partir das 8h, na feira do produtor, no bairro São Vicente. No dia seguinte pela manhã, domingo, 4, será a vez dos visitantes da Feira Livre do Garimpeiro, na avenida Ataíde Teive, na Zona Oeste da capital.
Além de divulgar os mecanismos legais para coibir a violência contra as mulheres, a ação também visa conscientizar as pessoas sobre o trabalho da DPE-RR em apoio às vítimas.
A defensora pública e titular da Especializada de Promoção e de Defesa dos Direitos da Mulher, Terezinha Muniz, explica que a Campanha visa mobilizar toda a sociedade para o combate à violência doméstica e familiar.
“A sociedade precisa se conscientizar que a violência doméstica contra a mulher é uma realidade que faz parte do cotidiano da vida de muitas mulheres, o que conclama a junção de esforços de homens e mulheres na busca da redução desses índices de violência. É focado nessa redução que os órgãos públicos que compõem a rede de proteção à mulher, em parceria com órgãos privados, ONG’s e Agências Internacional, estão mobilizados para trabalhar ações que visam a sensibilização da toda a sociedade pelo fim da violência doméstica e familiar”, disse.
21 Dias de Ativismo
Os 21 dias de ativismo, como conhecemos no Brasil, tiveram início junto ao cenário internacional de 16 dias de ativismo, período que inicia em 25 de novembro (Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher) e vai até 10 de dezembro (Dia Internacional de Direitos Humanos). Mas, por aqui, incluímos o dia 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), entendendo que mulheres negras sofrem violência tanto por serem mulheres como pelo racismo, e, por essa razão, aqui no Brasil os 16 dias viraram 21.
A campanha teve início em 1991 com 23 mulheres ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres. O objetivo é a disseminação de informação e incentivo para que organizações façam campanhas de conscientização, se engajem e se mobilizem para falar sobre violência contra a mulher. A Organização das Nações Unidas (ONU) incentiva, por meio do “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres até 2030”, que ações globais sejam efetuadas.