Biocombustível: Femarh entrega licença de operação a empresa de energia

Usina tem previsão de gerar 11,5 megawatts e agora está apta a operar gerando energia em Roraima de forma sustentável. – Fotos: Ascom/Femarh

O presidente da Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), Glicério Fernandes, entregou a Licença de Operação da empresa Palmaplan Energia Spe S.A, instalada no município de Rorainópolis. O empreendimento produz biocombustível a partir da palma do óleo de dendê.

De acordo com o representante da empresa, Alexandre Borba, que recebeu a licença da Femarh, a usina tem previsão de gerar 11,5 megawatts e agora está apta a operar gerando energia em Roraima de forma sustentável.

Ele afirmou que a estimativa é que cada hectare de plantação adulta seja capaz de armazenar cerca de 26 toneladas de carbono retirados da atmosfera.

“Com vida econômica de 25 anos, a palma de óleo demanda menos fertilizante e pesticida por tonelada de óleo produzido do que outras oleaginosas. Além disso, temos a preocupação de capacitar e acompanhar de perto o manejo sustentável dos insumos, inclusive nos nossos parceiros da agricultura familiar”, disse Borba.

O biocombustível produzido por intermédio da palma do dendê vem das fazendas da empresa, bem como da produção de famílias de agricultores familiares da região de Rorainópolis.

O projeto é resultado do leilão de energia realizado em Roraima em maio de 2019, onde a Palmaplan foi uma das contempladas, e teve como objetivo garantir o suprimento de energia elétrica para a população.

Segundo o presidente da Femarh, essa é mais uma conquista do Governo do Estado, com a geração de mais energia com segurança ambiental, social e sustentável.

“A entrega dessa licença demonstra o compromisso do Governo de Roraima e sua responsabilidade socioambiental em incentivar as empresas do país a gerarem energia com baixa emissão de carbono e compõe o rol das políticas públicas do Estado de Roraima. Parabéns ao governo, a empresa e principalmente a sociedade por ter mais energia com segurança e com bem menos emissão de gases do efeito estufa”, destacou.

Cíntia Schulze

 

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