Cadeia Feminina: Reeducandas participam de novo projeto de ressocialização

A HortiMulher envolverá 10 internas e será implantada em parceria com a Embrapa. – Foto: Divulgação/Sejuc

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania, colocará em prática mais uma medida importante para o fortalecimento do trabalho de ressocialização das reeducandas que integram o sistema prisional em Roraima.

A proposta é implantar na Cadeia Pública Feminina de Boa Vista o Projeto HortiMulher, uma horta comunitária que atenderá as necessidades internas e servirá como mais uma alternativa de ocupação e ofício para as mulheres que atualmente fazem parte do sistema.

A HortiMulher envolverá 10 internas e será implantada em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e a Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas. As atividades iniciarão ainda este mês com a programação de tarefas a serem executadas conforme o cronograma de funcionamento da unidade.

De acordo com o secretário de Justiça e Cidadania, André Fernandes, a iniciativa visa o trabalho integrado entre as três instituições com foco no retorno delas ao convívio social, mostrando que ao retornar à sociedade é possível ter uma ocupação que possa ajudar no sustento e na ocupação do tempo de forma produtiva.

“Esse projeto é muito importante pois é mais uma forma de ressocialização e de reinserção social dessas mulheres à sociedade. Vai funcionar em parceria com a Embrapa que vai levar os conhecimentos agrícolas necessários e a Vara de Execuções Penais forneceu recursos para que pudéssemos iniciar os trabalhos”, esclareceu o secretário.

Ele reforça que, além das atividades ocupacionais o Projeto, envolverá cursos de capacitação para as reeducandas que fazem parte do regime fechado.

“O foco é contribuir para a ressocialização das reeducandas por meio da garantia de conhecimento adquirido por meio dos treinamentos na área de produção agrícola e atividades ocupacionais hortícolas. E com isso mostrar que elas podem ter um ofício quando estiverem em liberdade”, complementou.

Lidiane Oliveira

 

 

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