Centro de Referência: Programação ressalta cuidados com prematuridade de bebê

Programação também contempla a realização de oficinas de beleza e bem-estar. – Fotos: Ascom/Sesau

Em alusão ao Novembro Roxo, mês de sensibilização sobre a prematuridade, o CRSM (Centro de Referência de Saúde da Mulher Maria Luíza Perin Castro) promoveu, na manhã desta quarta-feira, 16, uma ação voltada para as mães de recém-nascidos que fazem acompanhamento pelo seguimento Follow-Up.

Além de ressaltar a importância do método para o desenvolvimento dos bebês, a programação também contempla a realização de oficinas de beleza e bem-estar. O encerramento das atividades está previsto para quinta-feira, 17.

“Nesses dois dias, estaremos confraternizando com as famílias dos pacientes e oferecendo oficinas de shantala, ofurô e beleza para as mães. É um momento de congraçamento da equipe com eles, para lembrar da importância de prevenir a prematuridade, pelo risco que pode trazer para a saúde e vida dos bebês”, afirmou a pediatra neonatologista da unidade, Ana Carolina Brito.

Segundo Ana, cerca de 10% dos nascimentos no Brasil são de bebês prematuros. Atualmente, o Follow-Up do Centro de Referência faz o acompanhamento de 300 a 350 crianças mensalmente.

“O fato disso acontecer pode acarretar muitos problemas, inclusive neurológicos, motores e cognitivos nesses bebês. É muito importante que as mães cuidem da sua gravidez, para que ela possa ter o parto no momento certo, para que eles não corram o risco de ser prematuros e vir a ter as necessidades especiais”, completou.

Shantala e Ofurô

A Shantala e o ofurô são métodos que auxiliam no relaxamento de recém-nascidos prematuros. As duas técnicas são bastante utilizadas dentro do Follow-Up da unidade.

Coordenadora do setor de terapia, Joelma Magalhães esteve orientando e ensinando técnicas de relaxamento exclusivamente para os bebês. Ela ressaltou a importância da prática da atividade em casa.

“A oficinas de massagem para os bebês foi idealizada com intuito de orientar as mães sobre como estimular seus filhos em casa. No ofurô e na shantala, o toque da própria mãe com o recém-nascido estimula, aumenta o vínculo, auxilia no desenvolvimento psicomotor desses bebês e propicia melhor movimentação”, explicou a fisioterapeuta.

Em decorrência de problemas no momento do parto, o pequeno João Lucca Honorato, de apenas 13 meses, precisou ser internado em UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal), sendo encaminhado para tratamento no Follow-up após receber alta.

Sua mãe, a professora Sivanilda Rodrigues, de 40 anos, fala da importância do serviço para o seu desenvolvimento.

“Eu não sei o que seria se meu filho não tivesse esse acompanhamento. Já houve investigação sobre o TEA [Transtorno do Espectro Autista], ele foi diagnosticado e continua fazendo as terapias aqui, as meninas são excelentes, dão orientações de como temos que prosseguir em casa para continuar com esse processo”, disse.

Suyanne Sá

 

 

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