Comunidades indígenas de Boa Vista recebem 2ª casa de farinha móvel para fortalecer agricultura familiar

Equipamento vai agilizar e ampliar produção de farinha dos pequenos produtores. – Fotos: Jonathas Oliveira

Nesta segunda-feira, 18, a Prefeitura de Boa Vista entregou mais uma casa de farinha móvel para agricultores indígenas, dessa vez, na comunidade indígena Serra da Moça, região do Murupu. Este foi o segundo maquinário entregue, que vai contribuir com o fortalecimento da agricultura familiar na região.

Em média, o processo de fabricação da farinha tem duração de até dez dias. No entanto, com esse novo equipamento disponível para atender a agricultura familiar, o tempo de produção reduz para 48 horas, ou seja, mais agilidade no processamento e aumento na produção das comunidades.

O equipamento foi adquirido com emenda parlamentar do ex-deputado federal Édio Lopes. De acordo com o vice-prefeito de Boa Vista, Cássio Gomes, a gestão tem investido nos pequenos agricultores.

“Fico feliz em poder acompanhar o quanto a agricultura familiar tem avançado nas comunidades indígenas. Essa já é a segunda Casa de Farinha que entregamos. E dessa vez, as comunidades da região do Murupu são as beneficiadas”, disse.

O equipamento vai atender as comunidades Serra do Truaru, Morcego, Serra da Moça e Truaru da Cabeceira. “Com essa máquina, a gente vai melhorar mais. E com certeza, teremos plantações de mandioca maiores para ampliar a nossa produção de farinha”, contou o tuxaua da comunidade Serra da Moça, Alexsandro Carlos.

Primeira Casa de Farinha Móvel

Em junho deste ano, a prefeitura entregou a primeira Casa de Farinha às comunidades indígenas da região do Baixo São Marcos. Desde então, 13 comunidades são beneficiadas com a produção de farinha no equipamento. A proposta do maquinário é trazer novas alternativas de produção aos pequenos agricultores.

Funcionamento Casa de Farinha

O equipamento tem uma tecnologia simples e de fácil utilização, com sistema de deslocamento por reboque. A Casa de Farinha tem capacidade de processar até uma tonelada de mandioca por dia, além de reduzir os riscos de acidentes de trabalho, pois o maquinário tem um sistema protegido e dimensionado.

Apenas duas pessoas são necessárias para fazer todo o processo de produção. As etapas vão do descascamento da mandioca automático com ralador elétrico, prensa com cesto manual, ralador automático e forno mecânico de torrar a farinha, com sistema de paletas mexedor da massa.

Jaqueline Pontes

 

 

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