A Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR) junto à Escola Superior da Defensoria Pública (Esdep-RR) promoveu a distribuição de panfletos informativos, em espanhol, para refugiados e migrantes venezuelanos, nas imediações do Posto Interiorização e Triagem (Pitrig) da Operação Acolhida.
A campanha é uma parceria da DPE-RR com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com o objetivo de manter a doença no status de erradicada no Brasil. A campanha tem como alvo toda a população de Roraima e estará presente em vários pontos da capital.
Para a gerente de pesquisa e extensão da DPE-RR, Safira Sousa, a campanha é importante para que esta doença não volte a afetar as crianças no Brasil. Ela relembra que para completar o ciclo vacinal é necessário tomar as três doses.
“A nossa campanha é para orientar toda a sociedade para que garantam a imunização com as três doses vacinais nas crianças de dois meses, quatro meses e seis meses de vida. Hoje a nossa campanha focou nos abrigos, pois na Venezuela o esquema vacinal é diferente, mas a ideia é focar em toda a cidade”, explica Safira.
Leidys Barreto, de 32 anos, chegou da Venezuela há cerca de um mês e já vacinou a sua filha, de 3 anos, com todas as doses da vacina contra a poliomielite. Ela destaca a importância de não acreditar em boatos.
“Mães, não pensem que ‘ah, não vou vacinar meu filho, pois ele está bem e pode adoecer’. Não, isso não é verdade. É necessário vacinar para proteger e para de certa forma beneficiar sua vida”, relata a migrante.