Um caminho para o desenvolvimento sustentável é trilhado diariamente pela Prefeitura de Boa Vista. O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) visa o descarte correto de materiais que não são mais utilizados pela população, mas podem ter outras finalidades.
Nos ecopontos, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) contribuirá com a proteção da natureza, além de promover a educação ambiental a toda população, por meio de instituições e técnicos especializados. Todo o material coletado será destinado para empresas licenciadas que serão responsáveis pela administração ideal e correta dos resíduos, promovendo reciclagem, reutilização e geração de renda.
“Encontramos pela cidade móveis abandonados e entulho gerado por construções, demolições e pequenas reformas em prédios ou residências. Esses materiais são jogados de maneira ilegal em beira de rio, igarapés e terrenos baldios, causando sérios problemas ambientais. Os ecopontos vão auxiliar a população no descarte ideal”, disse o secretário Municipal de Meio Ambiente, Alexandre Santos.
O que é um ecoponto?
O ecoponto é um local de entrega voluntária de pequenas quantidades de resíduos específicos. Serão aceitos itens que não são mais utilizados pela população, mas podem ter outras finalidades, como a reciclagem. Por exemplo: resíduos de construção civil, galhadas, móveis antigos, entre outros materiais volumosos.
O que poderá ser descartado?
Nos ecopontos poderão ser descartados restos de galhadas e demais materiais recicláveis, como: sobras de construção civil, sofás velhos, geladeiras sem utilidade, plásticos, alumínio, vidro, entre outros tipos de lixos secos que não estão contaminados ou sujos por substâncias orgânicas.
O que não poderá ser descartado?
Resíduos de lixo úmido, como os que entram rapidamente em decomposição e atraem vetores, não serão aceitos. Por exemplo: animais mortos, restos de alimentos e lixos domésticos, ou seja, todo material que possui substância orgânica. Pilhas, baterias e outros materiais que contém composição química na estrutura também não devem ser descartados nos ecopontos.
Existe uma quantidade específica por dia/mês?
A SEMMA estabelecerá um limite mensal de 1m³ por pessoa para o descarte de materiais nos ecopontos.
O que será feito com os resíduos descartados lá?
Os resíduos descartados nos ecopontos serão encaminhados para empresas licenciadas ou associações de catadores, onde serão transformados ou reciclados.
Por que o ecoponto não pode ser considerado um lixão?
O ecoponto é um equipamento público com infraestrutura de coleta e gerenciamento correto de resíduos específicos entregues pela população. Os locais funcionam conforme a Lei 2004/2019 e o decreto regulamentado. O envolvimento de empresas especializadas garante a preservação ambiental e o cuidado com a saúde pública. Ao contrário do lixão, que funciona de forma irregular e ao ar livre.
Quanto tempo o resíduo ficará lá?
Os resíduos nos ecopontos serão removidos diariamente pela empresa responsável pelo gerenciamento do local.
Para onde o resíduo irá?
Será encaminhado para empresas licenciadas ou associações de catadores para o devido processamento e destinação. As empresas serão responsáveis pelo descarte ambientalmente adequado para os materiais.
Onde estarão localizados?
Segundo o planejamento da SEMMA, os ecopontos ficarão localizados em um raio de mil metros em todas as regiões de Boa Vista e conta com Pontos de Entrega Voluntária de Recicláveis (PEV). Dessa forma, toda a população boa-vistense terá a oportunidade de ajudar na luta pela preservação ambiental. Os ecopontos dos bairros Cidade Satélite e Nova Cidade estão em processo de finalização de obra.
Quantos ecopontos serão instalados em Boa Vista?
A previsão é que mais de 20 ecopontos entrem em funcionamento em breve.
Por que é necessário instalar ecopontos em Boa Vista?
Para promover o gerenciamento correto de resíduos recicláveis. Afinal, se os materiais volumosos, de construção civil, podas e galhadas são descartados sem os devidos cuidados, podem gerar sérias complicações. As consequências variam desde problemas de saúde a alagamentos, além de aumentar os gastos com a limpeza pública.
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Bruna Norales