Para incentivar o descarte correto de materiais inutilizáveis pela população, a Prefeitura de Boa Vista iniciou a instalação de ecopontos na capital por meio do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS). E para minimizar quaisquer dúvidas, principalmente quanto a diferença entre os ecopontos e os lixões, preparamos algumas informações importantes sobre o tema.
Sustentabilidade
É importante começar destacando que, ao contrário dos lixões, os ecopontos funcionam conforme a Lei 2004/2019, que visa um sistema de gestão sustentável de resíduos sólidos urbanos. Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Alexandre Santos, o investimento em sustentabilidade promove o uso consciente de recursos naturais e é o primeiro passo para a preservação do planeta.
“Nos lixões, por exemplo, não são encontrados profissionais capacitados para fazer o manejo correto dos resíduos e as tipologias não são administradas. Essa falta de controle pode ser prejudicial ao meio ambiente. Nos ecopontos da prefeitura, a empresa responsável pelo gerenciamento dos resíduos tem contrato com áreas de destinação ambientalmente adequadas e licenciadas, garantindo maior segurança”, disse.
Tipos de resíduos
Os ecopontos vão administrar materiais pesados e volumosos, como móveis velhos. Existem também os que geram decomposição, como as galhadas. O processo libera gases que contribuem para a poluição atmosférica. “Quando feitos de maneira errada, ou seja, sem os cuidados necessários, se tornam prejudiciais para toda a sociedade. É isso que ocorre nos lixões”, apontou Alexandre.
Trabalho em conjunto: população e gestão juntas
Para Leandro Silveira, superintendente de Sustentabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), a poluição atmosférica e os demais impactos ambientais associados aos lixões serão amenizados pelo funcionamento dos ecopontos. Esse é um trabalho em conjunto, pois além da gestão municipal, os habitantes também participam.
“Os ecopontos funcionam por meio de entrega voluntária. Então, nós também contamos com a colaboração da população. No local, os munícipes vão encontrar educadores ambientais. A missão desses profissionais é informar sobre todo o processo que as pessoas vão participar, destacando os benefícios e a importância. Dessa forma, toda a população poderá contribuir na luta pela preservação ambiental”, ressaltou.
A instalação dos ecopontos é um meio de contribuir para um futuro sustentável e garantir melhoria também à saúde da população boa-vistense. Os critérios utilizados para a localização foram pré-estabelecidos seguindo o PMGIRS. Esse é apenas um dos inúmeros benefícios que os ecopontos vão trazer para a capital. Para conhecer mais sobre o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), acesse a plataforma BV-RESÍDUOS.
Bruna Norales