Emenda à Reforma Tributária contempla Roraima no Fundo da Amazônia Ocidental

Proposta assinada pelos senadores por Roraima Hiran Gonçalves (Progressistas) e Mecias de Jesus (Republicanos) e por Davi Alcolumbre (União-AP) garantirá mais desenvolvimento econômico. – Fotos: Ascom Parlamentar

Na votação da Reforma Tributária nesta quarta-feira, 8, em segundo turno no Senado Federal, aprovada com 53 votos favoráveis e 24 contrários, os parlamentares aprovaram as emendas apresentadas por senadores para contemplar e ajustar a PEC nº 45/2019 (Proposta de Emenda à Constituição).

Na votação em destaque das emendas, entre elas a emenda de autoria do senador Hiran Gonçalves (Progressistas-RR), acompanhado por Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Davi Alcolumbre (União-AP) aprovada com 68 votos favoráveis e um contrario, inclui Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia e Amapá ao Fundo de Sustentabilidade, Diversificação Econômica dos Estados da Amazônia Ocidental e do Amapá.

“Votamos contra [a Reforma Tributária], mas conseguimos aprovar a nossa emenda para contemplar as Áreas de Livre Comércio, de forma a garantirmos o desenvolvimento, sustentabilidade e a segurança para quem investe, trabalha e produz no nosso Estado”, comemorou Hiran Gonçalves, pela força e resultado no Plenário.

Segundo ele, a Reforma aprovada pela maioria dos senadores e rejeitada pelos dois parlamentares de Roraima possui pontos prejudiciais ao setor de serviços, pontuado por ele como a área que mais emprega no País. “Haverá aumento de carga tributária também”, justificou o senador Progressista.

A emenda à PEC institui o Fundo de Sustentabilidade, Diversificação Econômica dos Estados da Amazônia Ocidental e do Amapá a ser construído com recursos da União e gerido pelo Governo Federal para fomentar a diversidade das atividades econômicas e para eventuais compensações por perdas de receitas dos Estados da Amazônia Ocidental e do Amapá.

A PEC retornará a Câmara dos Deputados porque sofreu alterações no Senado.

A Proposta promete ampla reforma nos tributos brasileiros, como a condensação de cinco impostos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) em três: o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IS (Imposto Seletivo). Os tributos sobre consumo serão o Imposto sobre Valor Agregado, cobrado nas etapas de novos valores e evitarão a cobrança sobre impostos já pagos.

 

Veja também

Topo